Crítica: Sobrenatural
Sobrenatural: Origem, que no inglês é Sobrenatural capítulo três, que é muito mais adequado para o filme, conta a história de Quinn (Stefanie Scott) uma jovem que acabou de perder a mãe e mora com o pai e seu irmão mais novo. Ela sente muita saudade da mãe e começa a buscar uma maneira de entrar em contato com ela, só que a jovem só consegue atrair uma entidade ruim para perto de sí.
Quinn começa a ser perseguida pela entidade que quer tirar toda a energia da garota, o longa se baseia nessa história, o suspense existe sim, o filme é cheio de sustos, mas carrega um roteiro fraco, com cenas que chegam a ser bobas e sem sentido.
Além disso, nada é novo, é uma trama padrão de terror, nada surpreende, o espectador fica um pouco cansado da mesmice o filme inteiro, os personagens são fracos e alguns não precisavam nem existir, como por exemplo, o vizinho que gosta da garota.
O único personagem que tem força é o de Elise ( Lin Shaye) que apesar de estar confusa, consegue se tornar a única saída para a possível resolução da história. As atuações são medianas.
Mas vale ressaltar que apesar de muitas sequências ruins, também há cenas boas, como as que conseguem transmitir aflição, ou aqueles que o espectador espera por um susto e fecha os olhos para não ser surpreendido.
Quem gosta do gênero de terror pode sair um pouco decepcionado do cinema, e quem gostou dos outros dois longas ( que são um pouco melhores do que esse) pode não ver tanta graça nesse. Quem tem curiosidade de ver ou é realmente fã dos filmes vale a pena ir conferir. Os outros podem tentar outras opções disponíveis no cinema.
por Tatiane Texeira – Especial para CFNotícias