Crítica: A menina que roubava livros


amenina_textoChega aos cinemas A menina que roubava livros, adaptação do livro de mesmo nome que narra a história da pequena Liesel que vai viver com uma família adotiva durante a Segunda Guerra Mundial.

Infelizmente a humanidade tem em seu passado (e no presente também) fatos horríveis provocados por pessoas que não tinham  o menor valor pela vida humana. O Nazismo foi uma passagem que deixou cicatrizes profundas na alma deste planeta. O filme trata exatamente das dificuldades, horrores, sobrevivência e  provações que uma pequena garotinha tem que enfrentar para superar as dificuldades.

Quem leu o livro, inclusive uma pessoa por quem tenho muito carinho e a chamo de “devoradora de livros”, afirma que a profundidade da trama narrada na produção conseguiu transmitir o fundamental da obra literária.

Ao acompanhar na telona as agruras de Liesel pude sentir em meu espírito a dor da menina e necessidade de fazer algo contra o absurdo desta guerra sem sentido e louca.

A produção está de parabéns, foram retratados fielmente os trajes de época, as locações nos envolvem e transportam para dentro do período da história e mesmo sem grandes nomes do cinema temos grandes  atuações dramáticas que nos lembram que mesmo sendo uma obra de ficção os fatos narrados aconteceram com outras pessoas de verdade.

Vá ao cinema se estiver preparado para enfrentar a dolorosa verdade: nem todas as pessoas são boas e muitas são verdadeiros monstros.

por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias