Crítica: Como treinar o seu Dragão 2


comotreinar_textoEmocionante, envolvente e surpreendente estas 3 palavras são as que melhor descrevem a estreia deste final de semana com feriado. A animação Como treinar o seu Dragão 2 promete tirar de casa até os mais contrários a este tipo de produção.

Claro que normalmente a continuação de qualquer filme é sempre recebida com desconfiança, pois raramente superam o original (Como treinar o seu Dragão – 2010), mas neste caso a história evoluiu e alcançou um nível mais adulto e divertido. Isso mesmo a produção pode ser destinada ao público infantil, mas com certeza os maiores de 18 anos terão mais diversão. O roteiro é atual, as piadas inteligentes e o elemento drama ainda mais comovente.

A trama se desenvolve 5 anos após a aldeia de Berk desistir de caçar dragões e passar a trabalhar com eles. O jovem encantador de dragões Soluço e seu inseparável amigo cuspidor de fogo Banguela vivem grandes aventuras, mas tudo pode mudar quando um grande e terrível conquistador pretende  desestruturar o frágil equilíbrio entre os humanos e as feras aladas.

Não vá ao cinema esperando uma sessão “água com açúcar” haverá grandes revelações e uma terrível tragédia, coisas que normalmente não são encontradas em produções deste estilo. Existe o fundo moral como em todos os desenhos, além de uma grande lição de não desistirmos de nossos objetivos sejam eles quais forem eles.

O filme foi inspirado em uma série de livros: Como Treinar o Seu Dragão, Como Ser Um Pirata, Como Falar Dragonês, Como Quebrar a Maldição de um Dragão, Como mudar uma história de dragão, Guia do Herói para vencer dragões mortais, Como navegar em uma tempestade de dragão, Como treinar seu viking, Como partir o coração de um dragão, Como roubar a espada de um dragão, Como pegar a Joia do Dragão e Como trair o herói de um dragão. Lançados no Brasil pela editora Intrínseca e só pelos títulos podemos imaginar que outras boas histórias poderão surgir nas telas dos cinemas.

Vista sua armadura, sele seu dragão e voe para a aventura.

por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias