Crítica: Armadas e Perigosas


Quando um desprezível agente de seguros tenta prejudicar uma de suas amigas, Mimi (Florence Henderson), o mata acidentalmente. Um vigarista a quem o agente devia dinheiro retorna para cobrar a dívida e as coisas saem do controle.

Agora, o grupo de amigas formado por  Mimi, Bobbi (Susie Wall), Coralee (Pam Grier), e Virginia (Sally Eaton), precisa aprender a lidar com os contratempos, e encobrir os crimes que cometeram.

“Armadas e Perigosas” (Bad Grandmas), dirigido por Srikant Chellappa, é uma comédia americana lançada em meados de 2017. Apesar de o filme contar a história de um grupo de avós e escalar um elenco veterano em sua maioria, o protagonismo recai sobre a atriz Florence Henderson, que infelizmente faleceu um ano antes da produção começar a ser exibida nos cinemas, por conta de uma insuficiência cardíaca.

O longa que está disponível no Cinema Virtual aborda uma narrativa muito simples e os fatos se desenrolam com facilidade, no entanto, esses não são fatores que conseguirão arrancar muitas risadas dos espectadores.

Os personagens possuem características típicas do humor – são descontraídos e se flexibilizam de acordo com o que está acontecendo. O diálogo é descomplicado e repete alguns famosos clichês de títulos realizadas com idosos – ou eles não entendem nada do que está acontecendo ou agem como os jovens da nova geração.

O maior problema está na construção da história, os acontecimentos são previsíveis, e tolos em sua maioria. Os fatos acontecem de repente, e a mesma solução é reutilizada ao longo da narrativa, faltando um pouco de criatividade, e até mesmo inteligência nas ações de cada personagem.

O filme está longe de ser uma comédia bem elaborada, a história é fraca, o enredo não surpreende, e tampouco consegue arrancar uma gargalhada dos espectadores. Ainda assim, é possível sorrir em determinadas cenas, por conta da obviedade dos acontecimentos.

por Victória Profirio – especial pra CFNotícias

*Título assistido via streaming, a convite da Elite Filmes.