Crítica: 300 – A Ascensão do Império


300_textoBaseado na história em quadrinhos homônima, escrita por Frank Miller, o filme “300”, dirigido por Zack Snider (O Homem de Aço) se destacou pelas cenas de ação violentas e sanguinárias do que pela importância histórica da verdadeira batalha de Termópilas, travada entre gregos e persas.

O longa se preocupou mais em relatar os 300 espartanos, liderados pelo rei Leônidas (Gerard Butler), buscando de maneira surreal resistir aos ataques dos persas, comandados por Xerxes (Rodrigo Santoro).  O fato é que o filme de 2007 fez grande sucesso e rendeu a continuação “300 – A Ascensão do Império”, que estreia no Brasil nesta sexta-feira (7 de março).

Essa segunda parte chega com a promessa de ser mais um prólogo, contando como Xerxes virou o líder da Pérsia, do que uma continuação propriamente dita. No entanto, o que se vê é o contrário. Trata-se de uma continuação, sim, com cenas de flashbacks relatando a origem do personagem interpretado por Santoro.

O herói dessa vez é Themístocles (Sullivan Stapleton), que lidera um grupo de guerreiros gregos contra o exército liderado por Artemísia (Eva Green) e Xerxes, que buscam vingança pela morte do pai do deus persa.

Sabendo da força dos inimigos, o líder dos gregos busca a aliança com a Rainha Gorgo (Lena Headey), que ainda não conseguiu superar a morte de Leônidas e seus guerreiros.

A partir dessa premissa, o que se vê são inúmeras batalhas sangrentas. São várias cenas de lutas com espadas, lanças e arcos e flechas, com tons dramáticos e carregadas de efeitos visuais.

Mesmo quem não viu o primeiro filme, consegue ter uma ideia do que acontece no novo longa, em relação a ação. Já quanto a história, é baseada na HQ “Xerxes”, mas ela fica em segundo plano. Muitos vão odiar, principalmente os professores de História e Filosofia, mas “300 – A Ascenção de um Império” vai encontrar um público fiel.

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias