Crítica – Ghostbusters: Apocalipse de Gelo


Os cinemas serão atacados por entidades fantasmagóricas, mas o público não deve se preocupar, pois os Caça-Fantasmas já foram chamados e levarão seu arsenal para enfrentar mais essa ameaça.

“Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” (Ghostbusters: Frozen Empire) chega com muita aventura e ação às telonas. O longa é a continuação de “Ghostbusters – Mais Além”, de 2021, que resgatou a famosa franquia iniciada em 1984, fazendo uma maravilhosa homenagem ao ator Harold Ramis que interpretou cientista e cérebro da equipe Egon Spengler (interpretado pelo ator Harold Ramis, que deixou este mundo em 2014).

Assim como no longa anterior, temos a  volta dos icônicos e originais Caça-Fantasmas Peter Venkman (Bill Murray), Winston Zeddemore (Ernie Hudson) e Ray Stantz (Dan Aykroyd), além da participação da icônica Janine Melnitz (Annie Potts), agora desempenhando outra função no grupo.

Na nova história, Callie Spengler (Carrie Coon) e os filhos Phoebe e Trevor (Mckenna Grace e Finn Wolfhard, respectivamente) estão vivendo em Nova York no antigo quartel-general dos Caça-Fantasmas. Ao lado de  Gary Grooberson (Paul Rudd), a família continua na luta contra os maus espíritos, mas, o que ninguém imagina é que um deus fantasma antigo quer escapar de sua prisão e destruir o mundo, transformando-o no império gelado do título.

Mais do que nunca, a nova geração de Caça-Fantasmas precisará unir forças com a antiga equipe para, novamente, salvar a cidade e evitar que uma vingança pessoal do prefeito Walter Perck (William Atherton) coloque um fim nas atividades do grupo.

Segundo capítulo da agora franquia, “Ghostbusters: Apocalipse de Gelo” consegue homenagear a saga original, sem cair no erro de tentar realizar um remake que perderia a essência dos filmes originais.

Além de resgatar e unir a aventura mostrada nos filmes de 1984 e 1989, a produção atua como um catalizador de tramas que elucidam como os Caça-Fantasmas originais estão vivendo e trabalhando para manter seu legado vivo.

Mas, o mais importante, em minha opinião, é a perfeita união de roteiro e atuação dos personagens: não há uma piada fora de lugar, um momento importante e que fique sem explicação ou uma ação que seja apenas para cobrir uma cena.

A direção ficou a cargo de Gil Kenan, que também escreveu o roteiro junto a Jason Reitman (filho de Ivan Reitman o diretor da franquia original). A dupla também é responsável pela roteirização de “Ghostbusters – Mais Além”.

Desta vez, Jason Reitman está como produtor do filme, colocando a obra na direção certa, para honrar a memória e a história desta franquia de sucesso.

Ação, aventura, amizade, suspense e comédia são os ingredientes para o êxito de “Ghostbusters: Apocalipse de Gelo”. Agora é o momento. Vista seu uniforme, carregue sua mochila de prótons e acione a armadilha espectral para capturar todas as sensações e emoções desse filme incrível.

Corra para os cinemas.

por Clóvis Furlanetto – editor

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Sony Pictures.