Crítica – “Ghostbusters: Mais Além”


Chega aos cinemas uma das estreias mais aguardadas do ano: Ghostbusters: Mais Além(Ghostbusters: Afterlife) promete e cumpre a missão de ser uma ótima homenagem a uma das mais clássicas franquias de todos os tempos.

Quando Ghostbusters– ou como é conhecido no Brasil, Os Caça-Fantasmas – estreou em 1984, foi um grande sucesso, gerando uma continuação em 1989 (Os Caça-Fantasmas 2). Uma tentativa frustrada foi feita em 2016 com “Caça-Fantasmas”, longa de 2016, com um novo elenco tentando esquecer os filmes anteriores, mas que nem é citado como parte da linha de tempo. Agora com a chegada de Ghostbusters: Mais Além”, posso dizer com toda a convicção que acertaram em cheio.

A produção não é uma refilmagem e não cometeram o erro de deixar de lado os elementos que tornaram a saga aclamada no mundo todo. A trama é sobre uma família que se muda para uma pequena cidade e a jovem Phoebe (Mckeanna Grace) descobre que seu avô era um dos Caça-Fantasmas originais e precisa encontrar o motivo das ocorrências paranormais que a perseguem.

Fora essa pequena descrição que fiz acima (e os trailers que já foram divulgados oficialmente), não contarei nenhum detalhe adicional e aconselho que fuja de qualquer spoiler que venha em sua direção, pois este filme precisa ser visto do início ao fim com a inocência de seu coração e sua alma de cinéfilo.

São muitas referências, diversas surpresas emocionantes que trazem uma boa carga de nostalgia. Já nos cinco primeiros minutos de exibição, somos bombardeados com uma dose imensa de adrenalina e com a presença de um personagem totalmente inesperado.

O desenrolar da trama nos traz todos os elementos necessários para amarmos de coração as crianças que descobrem o Ecto-1, os feixes de prótons, as armadilhas e a história arrepiante de uma cidade pacata. Estes novos personagens demonstraram estar à altura do legado de Ghostbusters.

E com a direção de Jason Reitman (filho de Ivan Reitman, o diretor dos dois longas originais, que agora assume o papel de produtor), seria impossível alguma coisa dar errado. Lembrando que você não deve sair do cinema até as luzes acenderem, pois há uma cena adicional logo ao final do filme, e outra (sensacional) quando acaba a subida dos créditos.

Prepare suas melhores armadilhas para fantasmas e saia à caça imediatamente! Mas seguindo os protocolos de segurança, afinal, o fantasma da pandemia ainda segue por aqui.

por Clóvis Furlanetto – Editor de outro mundo

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Sony Pictures.