Sem sombra de dúvidas, o gênero terror deu ao cinema várias histórias clássicas e personagens icônicos, como Jason Voorhees (Sexta-Feira 13), Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo), Michael Myers (Halloween), Pennywise (IT: A Coisa), Jigsaw (Jogos Mortais) e tantos outros.
Além desses, há outro personagem que é interessante e característico, mesmo não sendo tão popular. Trata-se de Candyman, de “A Lenda de Candyman”, longa que estreia no Brasil, nesta quinta-feira (26/08). Aqui, estamos falando de um sujeito com um visual macabro, que sabe ser cruel com as pessoas.
Baseado no conto “The Forbidden” de Clive Barker, o filme dirigido por Nia DaCosta funciona como uma espécie de continuação de “O Mistério de Candyman”, produção de 1992. E a boa notícia é que, mesmo sem assistir ao longa antigo e sem saber muito sobre o texto original, é possível entender perfeitamente a trama e as referências da obra atual.
Isso porque a saga é simples, curta e bastante direta. Nela, vemos Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen II), um jovem pintor com a carreira estagnada, que busca inspiração num antigo projeto habitacional da cidade de Chicago. Lá, o artista é exposto à história de um assassino que tem um gancho na mão e sempre aparece quando tem o seu nome citado cinco vezes na frente de um espelho.
A partir daí, Anthony começa a explorar em seus quadros esse passado macabro, o que coloca em xeque sua sanidade e ainda abre espaço para atos violentos, que colocam em perigo a sua vida e a de sua noiva, Brianna Cartwright, (Teyonah Parris).
Além de simples e direta, a trama possui elementos clássicos de Terror. Mesmo sem dar grandes sustos e não possuir surpresas mirabolantes (certamente as coisas mais frustrantes do filme), ela consegue prender a atenção de quem assiste. Conforme o espectador descobre os detalhes do passado do vilão, mais intrigante fica a história.
Se compararmos aos títulos mencionados no início deste texto e mais “Poltergeist” ou “O Iluminado”, talvez “A Lenda de Candyman” não vire um clássico do cinema para muita gente. Mesmo assim, o longa não deixa de ser uma boa opção para quem curte terror ou quem busca um bom entretenimento.
por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias
*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Universal Pictures.