Vai começar o 8º Panorama Digital do Cinema Suíço
Em 2020, o Panorama Digital do Cinema Suíço chega à sua oitava edição e, pela primeira vez, acontece inteiramente on-line. O festival tem início na próxima quinta-feira, dia 27 de agosto, às 20h, gratuitamente, na plataforma Sesc Digital.
O evento é uma realização do Consulado da Suíça em São Paulo e do Sesc São Paulo, em parceria com a agência de cinema Swiss Films e apoio do festival suíço Journées de Soleure.
“Praça Needle Baby”, do diretor Pierre Monnard, inaugura o festival, com uma exibição exclusiva por 24 horas. O longa de ficção, que se passa na Zurique de 1995 e aborda a questão das drogas e seus efeitos sociais, teve grande sucesso de público na Suíça em 2020.
Ao todo serão exibidos 14 documentários e ficções que colocam em foco o ser humano num mundo em movimento e em transformação, recortado por histórias pessoais e universais, trazendo uma amostra da grande diversidade do cinema suíço ao público brasileiro.
Transitando por diversas paisagens, somos levados das ruas de Zurique, em “Praça Needle Baby” (ficção, 2020), passando pelos campos suíços “No Meio do Horizonte” (ficção, 2019), drama familiar, que recebeu o Prêmio Suíço de Melhor Ficção em 2020, às idílicas montanhas suíças em “O Vento Muda” (ficção, 2018).
Em “Um Perfume de Liberdade” (documentário, 2020) conhecemos a luta dos pequenos produtores de café na Guatemala e a participação do suíço Ulrich Gurtner, na criação de uma cooperativa local. Em seguida, penetramos nas selvas de Bornéu, nos rastros do ativista suíço “Bruno Manser – a Voz da Floresta” (ficção, 2019), que dedicou a vida à defesa das florestas ao lado da tribo Penan.
Percorremos as ruas de Lisboa, juntamente com Bruno Ganz, através das lentes de Alain Tanner, no belíssimo filme “A Cidade Branca” (ficção, 1982), ator e diretor são os grandes homenageados desta edição do Panorama. E, num salto no tempo, passamos para a periferia da mesma Lisboa em “O Fim do Mundo” (ficção, 2019), de Basil da Cunha, uma visão contemporânea e diversamente pungente da mesma cidade.
Ainda passeamos por Gana, em “Contrapor” (documentário, 2019) que, com humor e ótima música, executada por bandas locais, faz uma crítica ao senso comum de centro do mundo e aos efeitos da globalização. Em “Meu Primo Inglês” (documentário, 2019), acompanhamos o dia a dia de Fahed, um argelino em Londres, e suas incertezas com relação ao futuro e seu desejo de retornar à terra natal.
De volta à Suíça, adentramos em ambientes mais intimistas nos documentários autobiográficos, “Madame” (documentário, 2019), sobre a construção da identidade de gênero e “A Jornada” (documentário, 2018), road movie sobre um casal, ele fotógrafo, ela tetraplégica, viajando em um trailer ao redor do mundo, Prêmio Suíço de Melhor Documentário em 2020.
E, finalizando, três filmes cujos protagonistas estão às voltas com suas escolhas, seus sonhos, seus projetos profissionais e pessoais, “Temporada de Caça” (ficção, 2020), “Aqueles que Trabalham” (ficção, 2018) e o clássico “Charles Morto ou Vivo” (ficção, 1969), de Alain Tanner.
Os 2 programas de curtas completam a programação do 8º Panorama Digital do Cinema Suíço sendo um deles voltado para o público infantil.
Os filmes estarão disponíveis na plataforma por períodos que variam de 24 a 120 horas.
Serviço:
8º Panorama Digital do Cinema Suíço
De 27 de agosto a 06 de setembro
Exibições gratuitas na plataforma Sesc Digital www.sescsp.org.br/panoramasuico
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da Redação