“Esperança”, a primeira autobiografia de um papa


Em “Esperança”, relato poderoso que agora chega até você, temos o encontro entre a inesperada caminhada de uma pessoa que vive para pregar a ternura e um feito que é, hoje, inédito: a primeira autobiografia de um papa.

Jorge Mario Bergoglio, em 1937

Narrada com coragem, franqueza e – por que não? – o bom humor latino, é também uma obra improvável, já que Francisco estava decidido a publicar sua autobiografia como legado, apenas depois de sua morte.

O que o convenceu do contrário? As exigências de um tempo em que as boas-novas se tornaram escassas e a chegada do período em que é celebrado o Jubileu da Esperança – comemorado neste ano de 2025.

O primeiro documento de identidade de Jorge Mario Bergoglio, aos dezoito anos
Com os companheiros da Escuela Técnica (Jorge é o primeiro de pé, à direita)

O relato de Francisco, portanto, está em sintonia com o que anseiam milhares de corações: uma preciosa herança que costura memórias afetivas, fatos históricos que permeiam o nosso imaginário, reflexões de grandes pensadores (como o sociólogo Zygmunt Bauman e o poeta Nâzım Hikmet) e lições bíblicas que, em dias difíceis, são como um bálsamo.  Uma leitura sobre a vida de um dos representantes religiosos mais importantes do mundo, mas também sobre a revolução da ternura, como Francisco chama.

“O medo é uma gaiola que nos exclui da felicidade e rouba o futuro. Contudo, basta um único homem, uma única mulher para haver esperança, e esse homem, essa mulher pode ser você. Então, há outro você, e mais outro, então nos tornamos nós. Para nós, cristãos, o futuro tem um nome, e esse nome é esperança.”

Ficha Técnica:

Título: Esperança

Autor: Papa Francisco

Tradução: Federico Carotti, Iara Machado Pinheiro e Karina Janini

Editora: Companhia das Letras

Número de páginas: 368

Preço: R$ 54,90 | E-book: R$ 29,90

da Redação CFNotícias