Crítica: Wolverine Imortal


wolverine_textoMais um filme de herói nos cinemas, mas não de qualquer um, estou falando do cara mais violento, grosso, truculento e com alguns problemas de comportamento: Wolverine Imortal (The Wolverine) chega em 3D com muita ação e atitude.

Claro que sou obrigado a fazer um alerta: os fãs podem não gostar tanto da produção, pois há muitas alterações na cronologia do personagem das histórias em quadrinhos, elementos foram mudados, datas estão fora de padrão, vilões não são o que parecem, mas o nosso querido carcaju continua o mesmo e muito bem representado pelo ator Hugh Jackman.

Para quem não é fã de HQs será uma ótima diversão, com ação do começo ao fim e efeitos visuais fantásticos. Sugiro apenas que assistam o primeiro filme: X-Men Origens: Wolverine (2009), para poder compreender a trajetória deste bad boy do bem.

A trama da nova produção tenta utilizar o arco de histórias em quadrinhos de 1980 – Eu, Wolverine – onde o personagem embarca em uma aventura no Japão, conhece seu grande amor, Mariko, e luta para preservar sua vida. Na adaptação cinematográfica os principais elementos e personagens estão inseridos, mas dados cronológicos foram alterados para poder encaixar acontecimentos de filmes anteriores (X-Men 1,2,3)  e futuros como “X-Men  dias de um futuro esquecido” (não saia antes do fim dos créditos para uma ótima surpresa).

Wolverine sempre foi um herói, ou melhor, anti-herói que se preocupa com sua própria vida e não quer ser incomodado por ninguém. Suas garras são o que o tornam perigoso e seu fator de cura o salva de qualquer ferimento ou doença. Ele é praticamente invulnerável. Quando em perigo ou pessoas (que são muito poucas) de quem gosta são alvo de problemas nunca pensa parte para a briga e acaba com tudo e todos no caminho.

O título que o filme ganhou em nosso país – Wolverine Imortal – talvez foi criado para fazer uma relação direta com a história principal que trata da sua necessidade de desejar acabar com uma longa vida de decepções, mortes e sofrimento, mas na minha opinião deveriam ter mantido o original: The Wolverine. Bom, isso não afeta em nada a boa diversão que a película proporciona.

Afie suas garras e prepare-se para entrar em ação.

Veja a galeria de imagens:

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por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias