Crítica: Vida
O filme “Vida” está longe de ser mal feito. Os efeitos são bons, há tensão durante o desenvolvimento da trama, o final traz algumas surpresas e o elenco é certamente o ponto mais forte da obra dirigida por Daniel Espinosa (Protegendo o Inimigo). O grande problema é que o enredo é muito parecido com o clássico de Ridley Scott, “Alien: O Oitavo Passageiro”.
Mesmo a história tendo contornos diferentes, mais uma vez vemos uma tripulação no espaço que se depara com uma vida alienígena e, de uma hora para outra, percebe que está em perigo e começa a lutar contra o ser estranho para sobreviver.
No início, vemos uma equipe formada por seis astronautas descobrindo que há vida em Marte, através de um pequeno ser vivo. Depois de transmitir ao vivo para o planeta Terra inteiro (o bicho até recebe o nome de Calvin) a grande descoberta, Miranda (Rebecca Ferguson) e seus colegas começam a estudar melhor a criatura.
Aos poucos, ela começa a evoluir e, após um acidente com a caixa de contensão, o pequeno marciano cresce e passa a se virar contra os humanos. A partir daí, inicia-se um jogo de gato e rato entre homem e animal para ver quem consegue sobreviver.
Como citado acima, o elenco é a principal atração. Com nomes de peso como Ryan Reynolds (Deadpool) e Jake Gyllenhaal (Animais Noturnos), o longa ainda tem a presença da maravilhosa Rebecca Ferguson, a agente Ilsa Faust de “Missão: Impossível – Nação Secreta”, que se destaca no papel da grande comandante da nave.
É ela quem comanda as ações. Em quase todos os momentos vemos a atriz envolvida com algum elemento importante da história. E isso é bom, afinal de contas, a personagem em questão se mostra carismática do início ao fim.
Para quem gosta de ficção científica, “Vida” pode ser uma boa opção de entretenimento, afinal de contas, há teorias interessantes que são abordadas pelos personagens. Mas infelizmente é só! No geral, o filme é mais do mesmo e pouco criativo na hora de contar a sua história.
Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias