Crítica: Uma Pitada de Sorte
Chega aos cinemas uma deliciosa e romântica comédia que fará seu coração ficar leve e feliz. “Uma Pitada de Sorte” estreia com grande elenco e excelentes doses de humor e irreverência para a diversão do público.
A atriz Fabiana Karla interpreta Pérola uma sous chef (o segundo no comando de uma cozinha) em um renomado restaurante, mas sua vida não é nada fácil, pois precisa intercalar o sonho de se tornar dona de seu próprio restaurante com as responsabilidades da empresa de animação de festas da família, gerenciada por sua mãe, Gina (Jandira Martini).
E o destino a coloca no caminho de uma grande confusão quando sai do estabelecimento em que trabalha e vai ser assistente do chef Diego (Ivan Espeche) em um programa de televisão. Pérola (Karla) precisará de todo o apoio de seu grande amigo de infância Lugão (Mouhamed Harfouch) – que é completamente apaixonado por ela – e de seu irmão mais novo, Fred (JP Rufino), para conseguir sair das maiores enrascadas.
A produção está com um roteiro ótimo (escrito pelo também diretor Pedro Antônio Paes, Regiana Antonini e Alvaro Campos) e com piadas totalmente eficazes, o que nos permite rir do começo ao fim. Sem falar das atuações maravilhosas e sinceras de Fabiana Karla e demais integrantes do elenco que trabalham com uma simetria esplêndida.
São voltas e reviravoltas que não perdem o sentido das cenas e permitem que o espectador possa ter uma imersão completa na trama, por se identificar em algum momento com um ou mais personagens, que são muito próximos da realidade atual.
O diretor Pedro Antonio conseguiu criar uma dinâmica entre os elementos vistos em tela, que são alterados a cada transição de Pérola em sua louca e maravilhosa corrida para atender as necessidades daqueles que esperam tudo dela.
Não perca essa chance e vá ao cinema para apreciar e se divertir com essa verdadeira pérola do cinema nacional.
por Clóvis Furlanetto – Editor
*Título assistido em Cabine de Imprensa Virtual promovida pela Downtown Filmes.