Crítica: Ruth e Alex
Ruth e Alex (Diana Keaton e Morgan Freeman, respectivamente) vivem um casal que estão juntos há mais de 40 anos. Diante de problemas como a idade, decidem vender o teu simpático apartamento no Brooklyn, Nova York. Acontece que a venda do imóvel não será tão simples quanto eles pensavam.
Um filme que mantém uma ordem cronologica dos fatos e que através de memórias das personagens – que constantemente voltam o passado – passa ao espectador o que acontece, por que acontece e qual será o desfecho da trama. A vida de ambos passa por questionamentos que nos permite uma reflexão sobre o que é a vida e o que fazemos com ela. Onde as nossas escolhas podem nos levar.
O que mais chama a atenção na trama é a simplicidade. Sem contar os nomes de peso como Cynthia Nixon (Sex and the City) e Carrie Preston (Crowded) que fazem participações especiais e abrilhantam ainda mais a obra. E em mais uma atuação impecável, Morgan Freeman se mostra o ingrediente que não pode faltar para a receita dar certo.
O enredo é baseado em diálogos e memórias de Ruth e Alex, os quais resgatam situações passadas que os levaram a estar casados por tantos anos. As relembranças de Alex nos permite a refletir sobre as diferenças, seja de etnia, credo ou orientações. O filme debate com o publico, de maneira sutil, essa questão e mostra que o respeito é a melhor prática para o convívio com outras pessoas.
A obra cinematográfica chega às telonas brasileiras neste dia 5 de novembro, e é uma ótima pedida para quem sente falta de discursos conciso em produções contemporâneas.
por Fernanda Ravagi – especial para CFNotícias