Crítica: “Robin Hood – A Origem”
Uma das estreias da semana é “Robin Hood – A Origem” (Robin Hood). O filme narra a história do lendário herói (interpretado por Taron Egerton) que rouba dos ricos e dá para os pobres, porém como o próprio nome já diz, a diferença desse roteiro é que ele conta como foi que essa lenda nasceu e quem era antes de ser o grande Hood.
A ideia do roteiro é legal e desperta interesse, isso fica claro logo nos primeiros minutos da produção que conseguem prender muito bem a atenção do espectador: as cenas de guerra, a demonstração de como Robin evoluiu e o herói que ele sempre teve dentro de si – ainda que adormecido antes do conflito com seu comandante.
Outro foco positivo é o romance que o narrativa desenvolve entre Robin e Marian (Eve Hewson), um ponto muito bem explorado e que ajuda a dar fôlego para o roteiro. Uma história bonita e um casal que ficou bem harmônico – quem assiste ao filme sente simpatia e torce por eles, o que ajuda a trazer mais emoção às cenas.
O personagem de Jamie Foxx, John, fica encarregado das sequências de ação pesada. Ele é o grande mentor nessa história, quem faz de Robin o grande Hood, e também o personagem que carrega o tom de humor, com algumas cenas bem exageradas que ditam as leve risadas no cinema.
A história é bem feita, as cenas, a produção, o figurino, os atores estão ótimos em seus papéis, os personagens são bem construídos e a narrativa prende do começo ao fim. Às vezes o filme peca um pouco nos exageros e em alguns detalhes desconectados, mas que não afetam em nada a graça e a beleza que ele tem.
É um bom entretenimento, tem uma mensagem interessante e deixa o espectador com uma sensação de leveza e sentimento heroico quando acaba. Vale a pena assistir.
por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias