Crítica: Megatubarão


Em mundo em que os filmes são dominados por seres de outros planeta ou espiões infiltrados nas grandes agências de inteligência, parece que o tubarão permanece como um grande inimigo para o ser humano. O novo longa de John Turtetaulb (A Lenda do Tesouro Perdido), “Megatubarão”, é a prova que o animal marítimo ainda pode causar pânico. E que bom que isso acontece, afinal, prova que há vários outros tipos de antagonistas!

Na história, a tripulação de um submarino fica presa no fundo do mar após ser atacada por uma criatura gigante. Com três pessoas em risco, os líderes da expedição, Zhang (Winston Chao), sua filha Suyin (Bingbing Li) e mais o investidor Morris (Rainn Wilson), chamam Jonas Taylor (Jason Statham), um mergulhador especializado em resgate em águas profundas para ajudar na situação.

O problema é que o sujeito alega já ter visto a tal criatura, só que ninguém acredita na palavra dele. Conforme o tempo vai passando, percebe-se a existência de um Megalodonte, um dos maiores tubarões do mundo, com mais de 20 metros de comprimento. A partir daí, o que se vê são muitas mordidas e ação. Para se ter ideia, se você for ver em uma sala 4D, não vai faltar poltrona tremendo, ventinho no rosto, espetada nas costas e jatinhos de água na cara. Prepare-se!

O longa pode ter várias situações surreais e improváveis, mas é divertido, principalmente por causa do seu protagonista. Depois de ver Statham lutar contra o Vin Diesel e Dwayne “The Rock” Johnson (ambos em Velozes e Furiosos), agora ver o durão metendo a porrada num bichão gigante chega a ser cativante.

Sem contar que o resto o elenco de apoio também chama a atenção para si. Destaque para pequenina Meying (Shuya Sophia Cai), a filha de Suying. Além de protagonizar uma das cenas mais legais, em que dá de cara com o grande tubarão, a jovenzinha mostra ótima interação com Statham e os outros personagens.

Certamente, “Megatubarão” está longe de ser uma referência quando o assunto é a luta entre homem e animal. Nesse ponto, vai ser difícil bater o clássico de Steven Spielberg, de 1975, ou até mesmo o mais recente “Águas Rasas”, estrelado por Blake Lively (Um Pequeno Favor). No entanto, o longa cumpre o papel de entreter com boas cenas de ação e piadas afiadas.

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias