Crítica: Downton Abbey – O Filme


Com a mesma essência da premiada série de tv britânica que teve seis temporadas no total, “Downton Abbey – O Filme” é um prato cheio para os antigos fãs, mas também é capaz de agradar quem nunca conheceu as histórias e dramas da nobre família Crawley e seus empregados.

Com início em 1927, cerca de dois anos após os acontecimentos vistos na temporada final, o longa dirigido por Michael Engler traz uma trama simples e bem elaborada que se fecha em si mesma e que conta com diversos easter eggs para os fãs mais assíduos, com a mesma suntuosidade de sempre.

Sem um protagonista único, mas com a trama dividida em núcleos, acompanhamos a visita do Rei e da Rainha da Inglaterra e de sua numerosa delegação que traz diversas preocupações para todos tanto os moradores de Downton Abbey, sejam os pertencentes ao núcleo nobre ou os que fazem parte do enorme grupo de empregados.

O roteiro de Julian Fellowes, criador da obra original televisiva, traz novos personagens (muito bem inseridos), mas também marca o mais que bem vindo retorno de Violet Crawley – a matriarca da família -, que conta com as melhores falas. Assim como na série, ela é interpretada pela maravilhosa atriz Maggie Smith.

O filme é um novo capítulo memorável da história da família Crawley e consegue um resultado deslumbrante que tem tudo para agradar tanto quem nunca assistiu à série quanto aqueles que viram todas as seis temporadas e sentiam saudade de Downton Abbey, que como dizem em dado momento da produção, pode mudar, mas sempre continuará a existir.

por Isabella Mendes – especial para CFNotícias