Crítica: Bruxa de Blair


Cena de Bruxa de Blair

Quando “A Bruxa de Blair” chegou aos cinemas, em 1999, foi uma grande sensação entre os fãs de terror, afinal de contas, o longa trouxe uma nova perspectiva para o gênero na hora de mostrar sua história através das imagens captadas pela câmera da protagonista, Heather Donahue.

Esse filme gravado em forma de documentário atiçou a curiosidade dos espectadores, pois deixou no ar o que aconteceu com os principais personagens. Até por isso, “A Bruxa de Blair 2”, de 2000, foi uma tremenda decepção, afinal de contas, nem cita os protagonistas do filme dirigido por Daniel Myrick e Eduardo Sánchez.

Felizmente, agora as coisas são diferentes. “Bruxa de Blair” chega para finalmente contar o que aconteceu com Heather e seus amigos após sumirem na floresta de Burkittsville, cuja lenda envolve uma bruxa misteriosa. E essa sequência não podia ser mais certeira.

Certeira porque recupera a atmosfera do longa original ao focar na história que conquistou milhares de espectadores. E mais: o filme traz boas novidades, principalmente em relação a antagonista. Não vou entrar em detalhes, mas é possível dizer que a obra se aprofunda mais na vilã, ou seja, é possível descobrir mais detalhes sobre a personagem.

Na trama, James Donahue, decide ir atrás da irmã Heather e gravar um vídeo sobre essa aventura. Para isso, ele conta com a ajuda dos amigos Lisa (Callie Hernandez), Ashley (Corbin Reid) e Brandon (Peter Jones), além dos residentes da cidade local, Talia (Valorie Curry) e Lane (Wes Robinson).

Com uma tecnologia avançada (tem até drone entre os equipamentos), o grupo se mostra disposto a descobrir o mistério por trás da bruxa, mas logo coisas sinistras começam a surgir e todos passam a viver um grande terror nem um lugar sombrio e assustador.

Talvez o único deslize é não trazer nada que causa grande impacto na trama, como o longa de 99. No entanto, a trama se mantém firme com sua variação de câmeras, fazendo com que o espectador fique interessado do início ao fim.

Pegando a onda de várias sequências e remakes, pode-se dizer que “Bruxa de Blair” é bem-vindo, afinal de contas, traz uma sequência respeitável e interessante para um filme que até hoje é importante e uma referência entre os longas de terror. Então, prepare a pipoca e boa sorte com os sustos!

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias