Crítica: A Freira 2


Chega aos cinemas, “A Freira 2” (The Nun 2). Nessa continuação direta do sucesso de bilheteria, “A Freira”, acompanhamos o retorno do demônio Walak e também dos personagens Maurice (Jonas Bloquet) e Irmã Irene (Taissa Farmiga).

Depois dos eventos do filme anterior, Maurice passou a viajar pela Europa oferecendo seus trabalhos, enquanto Irmã Irene foi viver em um convento onde as outras irmãs não sabem de seu passado e seus poderes.

No entanto, uma série de mortes terríveis de membros da Igreja demonstra que um mal terrível está de volta e Irmã Irene é convocada para deter o avanço da entidade maligna e descobrir o mistério por trás das mortes.

O longa dirigido por Michael Chaves é recheado dos jump scares já conhecidos da franquia, e se utiliza de fórmulas padrão, mas também conta com cenas interessantes que são efetivas em provocar uma certa tensão, como a sequência da banca de revistas.

“A Freira 2” encontra um ritmo mais equilibrado, dividido em duas narrativas principais que se encontram na reta final: a da investigação da Irmã Irene, acompanhada da jovem irmã Debra (Storm Reid); e a de Maurice no internato de garotas, onde é acompanhado da pequena estudante Sophie (Katelyn Rose Downey) e sua mãe Kate (Anna Popplewell).

Apesar de não fugir do lugar comum e ter soluções batidas, a produção roteirizada por Akela Cooper, Ian B. Goldberg e Richard Naingtem uma proposta superior e, definitivamente, apresenta uma melhora ao ser comparado com o capítulo prévio.

Não é nem de longe um filme super assustador, mas, certamente, causará arrepios nos fãs ocasionais de terror. “A Freira 2” ao acerta  tornar Irmã Irene protagonista, desta vez mais forte e confiante, e pode ser uma boa diversão para quem for assistir de forma descompromissada.

por Isabella Mendes – especial para CFNotícias

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Warner Bros. Pictures.