Crítica – Transformers: O Início


Chega aos cinemas uma animação que irá revolucionar a forma como compreendemos as motivações e história dos robôs guerreiros mais famosos do mundo. “Transformes: O início” (Transformers One) modificará a sua visão destes personagens icônicos.

Na animação, temos a oportunidade única de conhecer o início de dois dos maiores Transformers da história – Optimus Prime (voz de Chris Hemsworth na versão original e Mauro Horta na versão brasileira), ainda atendendo pelo nome Orion Pax e Megatron D-16 (voz de Brian Tyree Henry / Rômulo Estrela), conhecido nesta fase como D-16. Eles, que começaram sua jornada como grandes amigos, mas acabaram se tornando inimigos mortais.

A trama desenvolvida por Andrew Barrer e Gabriel Ferrari apresenta um planeta Cybertron que depende da extração de Energon, minério importante e essencial para a sobrevivência de todos os seus habitantes. Robôs mineradores realizam todo o trabalho pesado, mas não possuem a capacidade de se transformarem.

Tudo muda quando dois jovens e inconsequentes Transformers descobrem um grande e perigoso segredo que poderá mudar o destino do planeta e sua população. Todavia, deverão enfrentar um grande perigo e a verdade não será tão libertadora como parece.

Para os fãs da franquia Transformers esta produção será um ponto de partida importante na criação da devida ligação com os filmes já realizados para o cinema, pois, finalmente temos acesso a detalhes da história destes maravilhosos personagens robóticos antes de chegarem ao planeta Terra. Inclusive com a sempre divertida participação de B-127, nosso querido Bumblebee (voz de Keegan-Michael Key / Marcus Eni). Assim como destaca-se a introdução da inteligente Alita 1 (voz de Scarlett Johansson / Camila Queiroz).

O diretor Michael Bay, responsável pela revitalização da franquia “Transformers” na tela grande (na versão live-action) atua como produtor da animação e, quem conhece seus trabalhos prévios, ainda conseguirá enxergar sua marca no resultado final.

A direção é do experiente cineasta Josh Cooley que conta no currículo com animações como “Toy Story 4” (diretor) e “Divertida Mente” (roteiro). Em seu mais novo trabalho, ele nos entrega uma produção com ação, aventura, emoção e muita transformação.

A dublagem nacional está coerente com as ações da animação, mas parte do público deverá sentir a falta do dublador Guilherme Briggs que durante anos foi a voz brasileira de Optimus Prime.

Uma curiosidade sobre a voz original do personagem: esta sempre foi a do ator e dublador Peter Cullen, mas devido sua aposentadoria ele não participou de “Transformers: O Início”.

Agora você deve escolher seu lado: Autobots ou Decepticons e ir ao cinema para esta emocionante aventura nos confins do universo pela supremacia em Cybertron.

por Clóvis Furlanetto – Editor Prime

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Paramount Pictures.