Crítica: As Múmias e o Anel Perdido
Múmias vivendo no subterrâneo do Egito por milênios numa sociedade muito bem estruturada – com arte, transporte público, sistema monetário e outros, parece uma ideia maluca.
Porém, “As Múmias e o Anel Perdido” (Mummies), novo filme animado da Warner Bros. España com associação da Astramedia Cine, não só acertou em cheio, como também é uma das animações mais divertidas da atualidade.
Na história, Lord Carnaby (voz de Hugh Bonneville) descobre o Reino das Múmias, um local onde todos os egípcios que foram mumificados vão viver suas novas vidas no pós-morte, e planeja uma grande exibição em Londres com os itens roubados.
Assim, o longa nos apresenta a vida da múmia de um ex-competidor de corridas chamado Thut (voz de Joe Thomas) e seu irmão Sekhem (voz de Santiago Winder), com Croc – seu crocodilo maravilhoso, além da Princesa Nefer (voz de Eleanor Tomlinson), que após uma série de desencontros é prometida para casar com Thut.
A trama gira em torno de um anel roubado, que seria utilizado para selar o casamento entre Thut e Nefer, além de trabalhar o medo e as dificuldades pessoais dos protagonistas. Com isto, o trio embarca em uma aventura por Londres para recuperar o item levado pelo vilão Lord Carnaby, e aproveita para apresentar a rica cultura do Egito antigo.
“As Múmias e o Anel Perdido” é uma animação completamente voltada para o público infantil, mostrando elementos egípcios de forma descontraída e animada. É uma rica aula de história, com cores, músicas alegres e momentos divertidos.
O modo como é conectado o mundo atual com o conhecimento das múmias é simplesmente fantástico, em especial o momento em que personagens usam as redes sociais que viralizam vídeos curtos.
Com este objetivo, a história escrita por Jordi Gasull e Javier López Barreira, e dirigida por Juan Jesús García Galocha é, sem dúvida, um excelente pedido para famílias.
por Artur Francisco – especial para CFNotícias
*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Warner Bros. Pictures.