Crítica – Jurassic World: Domínio


Chega aos cinemas a última parte de um grande sucesso cujo tema habita o imaginário de muitas pessoas há milhões de anos: “Jurassic World: Domínio” (Jurassic World: Dominion), promete e entrega sequências de ação e aventura que farão os cinéfilos pularem de suas poltronas.

Quando “Jurassic Park: Parque dos Dinossauros” estreou em 1993, foi um enorme sucesso e trouxe uma qualidade aos filmes que retratam dinossauros e criaturas gigantescas que não existia.

O encantamento foi imediato e os dinossauros se tornaram a nova sensação na vida de muitas pessoas. Eu já amo dinossauros antes do longa e depois muito mais. E o êxito foi tanto que tivemos outras continuações: “O Mundo Perdido” (1997), “Jurassic Park III” (2001), “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” (2015) e “Jurassic World: Reino Ameaçado” (2018).

Os três primeiros foram estrelados por três personagens cativantes e que deram o rumo para a franquia, pois o paleontólogo Dr. Alan Grant (Sam Neill), a paleobotânica Dra. Ellie Satller (Laura Dern) e o matemático e “agente do caos” Dr. Ian Malcolm (Jeff Goldblum) são os pilares humanos desta maravilhosa história jurássica.

Os outros dois tiveram a inserção de dois novos personagens com um grau menor de importância, em minha opinião, mas que cumpriram o papel de protagonistas secundários, pois os principais sempre serão os dinossauros. São eles: Claire Dearing (Bryce Dallas Howard), como a gerente do parque e Owen Grady (Chris Pratt), como um tratador de raptores.

Agora neste novo capítulo, temos a volta do trio Grant/Satller/Ian dando um fôlego há muito esperado para a franquia, enquanto o casal Dearing e Grady continua em sua missão de proteger a jovem Maise (Isabella Sermon), que representa a última parente viva do criador do Jurassik Park, o Dr. John Hammond (Richard Attenborough).

A trama se passa alguns anos depois do desastre ocorrido em “Jurassik World: Reino Ameaçado” e agora os seres humanos convivem lado a lado com os dinossauros. A empresa farmacêutica BioSyn criou um santuário para os preciosos animais não serem maltratados ou caçados, pois é isso o que ocorre na maioria dos casos no mundo exterior.

Mas o dono da empresa, o bilionário Lewis Dodgson (Campbell Scott), possui seus próprios planos e ele, sem saber, acaba unindo as duas equipes que buscam respostas em frentes diferentes.

Enquanto Grant/Satller/Ian buscam respostas e uma solução para uma praga de gafanhotos geneticamente modificada que está acabando com as plantações no planeta, a dupla Dearing e Grady corre contra o tempo para salvar Maise das garras de sequestradores implacáveis.

E claro, sempre há muitos dinossauros, incluindo a volta do querido T-Rex, que rouba a cena sempre que surge. É importante prestar muita atenção aos detalhes, pois existem referências sobre os episódios anteriores e uma espetacular sobre o primeiro título da franquia.

A parte técnica dos efeitos especiais está ótima e conseguiram criar uma interação entre humanos e dinossauros que nos faz acreditar ser real. As interpretações são muito bem trabalhadas e a química entre o trio original dá o tom e o ritmo da trama.

Contar mais seria estragar a diversão, então vá ao cinema com seu kit de sobrevivência para a boa convivência com os dinossauros e o material de proteção contra os humanos (máscara e álcool em gel) para não correr perigos desnecessários.

por Clóvis Furlanetto – Editorsauro

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Universal Pictures.