Crítica: A Face do Mal
Sabendo utilizar os clichês dos filmes de terror, A Face do Mal trás ao público uma nova visão da velha história de se comunicar com os mortos. Os diretores do gênero, que talvez seja o menos renovado nos últimos anos, parecem que estão com dificuldades de encontrar um novo caminho.
Não foi diferente com Mac Carter, com a ajuda da excelente fotografia, o longa até proporciona alguns calafrios. Mas parece que os espectadores já pressentem quando virá alguma cena que o propósito inicial é causar algum susto.
A narrativa a principio lembra o tão famoso sucesso de 2013, Invocação do Mal, pelo fato da família que era da cidade mudar-se para uma casa de campo, “no meio do nada”. Mas as semelhanças param por aí. Com um casal adolescente interpretando os protagonistas, a película pouco será lembrada por aqueles que saírem da sala do cinema.
Evan (Harrison Gilbertson) e Sam (Liana Liberato) são vizinhos e se conhecem na floresta. A garota insiste em dizer que se sente atraída pela casa do rapaz. Lá, ela mostra para ele uma sala dentro de seu quarto e que contém um equipamento que ajuda a falar com os mortos.
Ele que não acredita no começo, mas passa a se assustar com todos os acontecimentos que acontecem posteriormente. Até quando se depara com sua irmã mais nova falando sozinha em um quarto todo molhado.
As mortes dos antigos moradores ficam evidentes quando os novos donos da casa passam pelos lugares “amaldiçoados”. Depois disso, apenas flashes, luzes, e alguns sons (equalizados corretamente) ligam o passado com o presente.
O longa que chega ao cinema nesta quinta-feira, 12 de maio, dia dos namorados, e abertura da Copa do Mundo e pode ser uma alternativa para quem quer fugir dos clichês da data, mas não da mesmice do gênero.
por Mayara Almeida – especial para CFNotícias