Crítica: No Limite do Amanhã


nolimite_tViagem no tempo é uma fórmula que costuma dar certo no cinema. Sem esquecer dos clássicos, como a trilogia “De Volta para o Futuro”, a prova mais recente do sucesso desse estilo é “X-Men: Dias de um futuro esquecido”.

Os diretores gostam de usar esse mecanismo, pois abre muitas possibilidades de trama e ajuda, no caso de uma franquia, não interferir diretamente com o que já foi produzido anteriormente.

O fato é que uma nova viagem no tempo acontece a partir dessa quinta-feira (29 de maio) nos cinemas brasileiros, com a ficção científica “No Limite do Amanhã”, estrelado por Tom Cruise (Missão Impossível) e Emily Blunt (Os Agentes do Destino). O gênero parece cativar Cruise, já que seu último trabalho foi “Oblivion”, outra ficção futurística.

Agora, o enredo lembra o filme “Contra o Tempo”, com Jake Gyllenhaal (O Príncipe da Pérsia), onde o protagonista vai e volta no tempo diversas vezes para impedir que uma bomba exploda em um trem.

No caso de “No Limite do Amanhã”, a trama chega a se apresentar de maneira confusa no início, mas engrena com um roteiro inteligente e com cenas dinâmicas, além de ser composta por um visual inteiramente futurístico.

Baseado no mangá “All you need is Kill”, a história gira em torno de uma invasão de Mimics (seres alienígenas) no planeta Terra. Cage (Cruise) é um soldado que nunca esteve em um combate, mas que acabou sendo escalado para a enfrentar tais monstros na linha de frente.

Depois de acordar no dia anterior após sua morte, ele percebe que tem o dom de voltar no tempo e com a ajuda da melhor guerreira em atividade, Rita Vrataski (Emily Blunt), precisa achar uma saída para destruir os inimigos de uma vez.

É verdade que “No Limite do Amanhã” escorrega em alguns clichês, mas é honesto com o espectador e cumpre um papel de um bom blockbuster. Não é porque o filme traz um tema manjado que já pode ser classificado como ruim. Pelo contrário!

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias