Crítica: “Transformers: O Último Cavaleiro”
Chega aos cinemas “Transformers: O Último Cavaleiro” (Transformers: The Last Knight), quinto filme da franquia iniciada em 2007. E este não será o último, pois já estão confirmados mais dois capítulos da saga e o filme solo de Bumblebee (UAUUUU).
Temos agora uma nova história dando sequência aos eventos finais de “Transformers: A Era da Extinção” (2014), quando Optmus Prime vai embora da Terra e deixa os Autobots e Deceptcons à deriva. Somos apresentados a um mundo onde o caos impera em certas partes e os Trasnformers estão em luta e perseguidos pelos humanos. Neste cenário desanimador, um grupo de pessoas descobre que a derradeira luta pela sobrevivência está próxima e apenas os escolhidos poderão salvar o planeta e o futuro das duas raças.
A trama possui elementos de histórias e lendas medievais que nos remetem aos tempos do Rei Arthur, seitas secretas e mistérios que envolvem centenas de anos. Eu, particularmente, fiquei surpreso e feliz com a alta qualidade da produção e digo que este é o melhor de todos os longas da franquia até o momento (minha opinião).
Dentro do contexto apresentado, as participações do protagonista Cade Yeager (Mark Wahlberg), do lorde inglês Sir Edmund Burton (Sir Anthony Hopkins), da professora da Universidade de Oxford Vivien Wembley (Laura Haddock) e da órfã Izabella (Isabela Moner) estão excelentes e muito bem sincronizadas com as piadas e diálogos mais sérios. Os efeitos especiais nem precisam ser comentados, pois somos levados em uma miríade de ação e sensações emocionantes. Sem falar nos nossos amigos Transformers que são um show à parte.
Recentemente em sua passagem por São Paulo para divulgar o filme, o diretor Michael Bay disse com todas as letras: “Eu não faço filmes para a imprensa, faço para o meu público”, em momento que eu quase me levantei e aplaudi. Essa é a verdade, as produções são específicas para o público que gosta deste gênero e ponto final.
Então só tomem cuidado com algumas pessoas que se acham os donos da verdade (eu não sou um deles) e que entendem mais que os diretores, produtores e atores. OMG: a proposta das franquia é ter ação, aventura e robôs gigantes lutando (quer mais?). O roteiro e atuação não são itens dignos de Oscar, pois nem é essa a intenção. Por este motivo, o tal pessoal que quer ser mais intelectualizado deveria olhar para o próprio umbigo e aproveitar a diversão, ao invés de confundir o público (pronto, falei!).
Aproveite a diversão que será garantida. E cuidado com os Decepticons que andam pelas sombras.
por Clóvis Furlanetto – Editor Prime
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