Fugimos de dinossauros no jogo de fuga do Escape 60′


Fui convidada pela minha amiga Ângela Debellis (editora do site A Toupeira e entusiasta de jogos de fuga), a conhecer a unidade do Escape 60’ da Rua Serra de Bragança, no Tatuapé.

Minha primeira pergunta foi: o que é isso? Tudo bem que sou uma jornalista, formada há 24 anos, com certa experiência, mas revelo (cá entre nós) que desconhecia totalmente esse jogo. Curiosa, aceitei o convite de bom grado.

Cheguei um pouco mais cedo e aguardei meus colegas na recepção. Enquanto isso, foram entrando vários e vários adolescentes, os pais os deixando na porta e gritando “me liga quando acabar!”.

Olhei para minhas grisalhas penas e pensei “só estou aqui pela Ângela”. Percebi então que era aniversário de um deles e foram comemorar lá. Sim, pode-se fazer festa nesses locais, há pacotes para isso.

Enfim, chegou minha equipe de desbravadores Escapers Divertidos. Todos prontos, celulares guardados no armário (que droga, achei que poderia levar uma câmera escondida!) e entramos na sala. O desafio era que precisaríamos salvar a cidade (ou a nós mesmos) dos dinossauros!

A tia aqui já achou que haveria bichos gigantes correndo atrás de mim, fui de tênis e levei ração no bolso, caso eu conseguisse domar alguma fera. Mas não é assim que funciona. É muito mais um jogo de esperteza, sagacidade e raciocínio lógico (este último deixo a desejar). Mas como é em grupo, cada um usa suas habilidades para que o negócio dê certo.

Sem experiência prévia nenhuma, fui participando do jogo igual aquele meme do Jonh Travolta confuso, lembra? Olhando pra lá, pra cá, me esforçando pra entender aquela brisa toda. A escuridão me atrapalhava, não enxergava nada até que uma santa alma achou duas lanternas.

A partir daí foram só enigmas a serem desvendados. A letra, o número, os cadeados, os ovos de dinossauro, o calor, a penumbra, os objetos esquisitos e de repente a voz do Boninho (ou melhor, do monitor Danilo!) no alto falante, dando uma dica para ajudar o grupo a sobreviver. Sim, você pode fazer um gesto para a câmera e solicitar ajuda da produção.

Minha contribuição ao grupo foi achar um elemento camuflado em um ponto do ambiente. Ufa! Como é bom se sentir útil, ajudar o próximo. E então, após muito raciocínio e suor, descobrimos como abrir a porta para a próxima sala, o próximo desafio.

Não sei se ajudei ou atrapalhei o grupo, mas usei minha perspicácia para segurar a lanterna e fazer a contagem regressiva. Tropecei em alguns pneus, pisei no pé de alguém, enfiei o dedo em uma grade, gritei “achei” sem ter achado nada, mas meus colegas desbravadores eram insuperáveis.

Crédito: Clóvis Furlanetto

Faltando 2 minutos e 58 segundos para sermos devorados pelo Tiranossauro Rex, conseguimos chegar ao final. As portas se abriram e eu respirei aliviada. Que equipe massa! Foi divertido.

Até a próxima, turma!

Cristiane Tavares, sem apelido ainda – especial para CFNotícias

*Para mais informações e reservas, acesse: www.escape60.com.br.

**Aqui no site há várias resenhas de outras salas que já conhecemos com nossos colegas de equipe Escapers Divertidos, para ajudar na escolha de suas próximas aventuras.

***Créditos da imagem em destaque: Divulgação / Escape 60′.