Crítica Guerra Mundial Z
Fui ao cinema esperando rir e me surpreendi, pois normalmente os filmes voltados ao tema Zumbis, nos últimos anos, foram totalmente hilários (os fãs do gênero que me desculpem). São sempre os mesmos enredos batidos: mortos-vivos despedaçados, grunhindo, babando, com partes dos corpos faltando e mais lentos que tartarugas mancas. Na película Guerra Mundial Z que está em cartaz temos uma renovação do tema, encontramos os famigerados comedores de cérebros mais ágeis e desta vez há suspense e não comédia.
Como em toda trama zumbilesca uma epidemia misteriosa começa a atacar as pessoas que são transformadas em criaturas horrendas com uma fome por carne humana sem fim, o que diferencia é exatamente a ausência da falta de roteiro que sempre acompanha esse tipo de produção.
Neste cenário apocalíptico o agente da ONU Gerry Lane (Brad Pitt) é convocado para tentar descobrir a causa desta doença que pode levar a humanidade à extinção. Inclusive em uma das cenas do filme, uma sala de guerra montada em um cruzador de batalha no meio do mar mostra em uma tela a progressão geométrica da zumbificação em uma escala de bilhões de pessoas.
Sua busca o leva em uma corrida contra o relógio e pelo mundo tentando descobrir onde começou o problema e como pode solucionar, entre todos os problemas encontrados pelo caminho ele também tem que se preocupar como preservar a segurança de sua família.
Uma ótima opção para sua diversão. As atuações são excelentes, especialmente os zumbis, pois não são caricatos e sim assustadores e sua forma de ataque e contágio.
Contar mais seria estragar a surpresa, por isso vá ao cinema e prepare-se para ter medo.
por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias