Crítica: Voando Alto


A animação alemã “Voando Alto” (Manou – The Swift) é uma produção dos diretores Andrea Block e Christian Haas. Não há nada de inovador, a história lembra um pouco o drama enfrentado pelo “Patinho Feio”, contudo é mais um filme educativo, divertido e encantador.

O pequeno Manou (uma andorinha) cresceu acreditando ser uma gaivota. Sua família sabia da diferença entre o filhote e os demais do bando, mas a mãe adotiva insistia em integrá-lo ao grupo.

E assim foi até que Manou começa aprender a voar, junto com os demais filhotes. Mesmo sendo encorajado pelo pai e pelo irmão Lou, a andorinha percebe que não será capaz de fazer grandes voos, nadar ou pescar como os outros.

A partir deste momento os conflitos se intensificam, pois assim como em todos os grupos sociais, Manou começa sua busca pela aceitação dos demais e há aqueles que o encorajam e os que o repudiam.

O longa tem um apelo forte para questões como aceitação própria (e do coletivo), diferenças existentes entre todos os indivíduos – por mais que sejam da mesma espécie ou grupo – e utilizar passarinhos fofinhos para falar de quebra de preconceitos é uma ótima sacada que encantará o público infantil.

Vários obstáculos são colocados até Manou alcançar o apreço das duas espécies, pois tanto as gaivotas quanto as andorinhas vivem na mesma cidade, mas possuem hábitos completamente opostos. Contudo para cada adversidade enfrentada o passarinho mostrará sua enorme força e determinação e conquistará mais e mais amigos ao longo de sua jornada.

Um filme colorido, divertido e musical, perfeito para um momento de diversão, seja com os pequenos, ou não, afinal adultos também precisam de uma pequena injeção de ânimo às vezes.

por Carla Mendes – especial para CFNotícias