Crítica – Tubarão: Mar de Sangue


Filmes de tubarão são algo que não falta no cinema, no entanto ainda é uma aposta de muitos diretores e “Tubarão: Mar de Sangue” (Shark Bait) é mais um desses.

Dirigido por James Nunn e roteirizado por Nick Saltrese, na história acompanhamos cinco jovens de férias, que apesar dos avisos sobre o mar, decidem roubar jet skis para terem um dia de diversão mais radical. O problema começa quando sofrem um acidente, ficando ilhados em alto mar, com um perigoso tubarão branco por perto.

Os personagens têm que lidar não só com o tubarão, mas também com o sol escaldante, a desidratação e a própria relação entre eles. A trilha sonora poderia ser melhor, mas há uma boa fotografia, criada por Ben Moulden. A maquiagem de Stefania Piovesan também é bem feita, ao contrário do CGI do predador aquático, que deixa a desejar.

Para um filme com tubarão no título, este propriamente dito aparece bem pouco, com a direção focando mais em cenas em que os humanos já aparecem feridos debaixo d’água, ou com a clássica barbatana na superfície, artifícios certamente usados para diminuir os custos da produção.

De início, parece que vai ser mais um longa com interpretações medíocres, mas surpreendentemente, os atores entregam uma boa atuação. Os personagens, que não fogem muito do esquema tradicional desse tipo de produção, são Nat (Holly Earl), sua amiga Milly (Catherine Hannay) e seu namorado Tom (Jack Trueman), além de Tyler (Malachi Pullar-Latchman) e Greg (Flynn).

Existe certa previsibilidade, mas ainda assim há coisas interessantes, como uma protagonista feminina que parece frágil no começo, mas se revela corajosa e inteligente.

“Tubarão: Mar de Sangue” está longe de ser uma obra prima do tema, mas também está longe dos piores exemplares do gênero. Ideal para quem quer uma diversão descompromissada.

por Isabella Mendes – especial para CFNotícias

*Título assistido em Cabine de Imprensa Virtual promovida pela Paris Filmes.