Crítica – Todo Mundo em Pânico 5
Estreia nesta sexta-feira em todos os cinemas nacionais, uma comédia que frequenta os estúdios de Hollywood há mais de 10 anos. “Todo Mundo em Pânico 5” é mais um exemplo de que alguns cineastas ainda não perderam a prática de transformar franquias de dois ou três filmes em “séries cinematográficas” de no mínimo cinco longas.
A finalidade da trama é a mesma desde o primeiro: Satirizar filmes de terror e suspense. Esta sequência faz referências ao fantasma “Mama” que até algumas semanas atrás estava em cartaz no Brasil, “Atividade Paranormal 3”, “Cisne Negro”, “A Morte do Demônio” e até “Planeta dos Macacos: A Origem” é lembrado.
O casal Jody e Dan é destinado a cuidar de duas meninas e um bebê, encontrados numa cabana abandonada no meio de uma floresta. Interpretada pela atriz Ashley Tisdale (High School Musical), Jody durante o desenrolar da trama busca realizar um sonho antigo: Ser bailarina. Para isso, participa do grupo de ensaio para a peça “O Lago dos Cisnes” e disputa a vaga de dançarina principal com a rival Kendra (Erica Ash).
Dan, vivido pelo ator Simon Rex (Todo Mundo em Pânico 4), trabalha como cientista e desenvolve pesquisas em um laboratório na tentativa de comprovar que um macaco pode ser mais inteligente que o ser humano. De uma forma discreta, nomes como Charlie Sheen, Mike Tyson, Lindsay Lohan, Snoop Dogg e outros famosos estão presentes na história.
A direção ficou nas mãos do americano Malcolm D. Lee que também foi diretor e roteirista na comédia “O Bom Filho À Casa Torna” em 2008. E para ninguém dizer que o filme não traz novidades ao público, a atriz Anna Faris (O Ditador) que já era presença registrada nesta franquia interpretando a Cindy Campbell, não está presente na obra. Desta vez, a protagonista da trama será Ashley Tisdale.
Vamos reconhecer o esforço do diretor que tenta com o seu mais atual feito cinematográfico, arrancar boas gargalhadas seguindo a lógica do primeiro filme da franquia que trazia o slogan “Você vai morrer… De tanto rir!”. Pelo menos, Lee tentou! Não morri de rir, mas consegui dar algumas risadas, porque o filme está cheio de cenas que impressionam pelo simples fato de serem fracas e “toscas” no sentido de fazer humor.
Claro, não vá assistir achando que a quinta versão está devidamente comportada, pois piadas de duplo sentido e sucessivas relações com o sexo estão presentes para fazer o espectador “morrer de rir”. Tenho que destacar a participação da entidade “Mama” que mais uma vez esbanja simpatia e carinho pelas crianças da casa mantendo o seu título da mulher fantasma mais fofa do cinema mundial.
por Rafael Barbosa