Crítica: Thor – O Mundo Sombrio
Não é novidade para meus leitores que sou fã de quadrinhos e um fervoroso crítico das adaptações para o cinema, por isso posso dizer com sinceridade que o novo filme que chega aos cinemas nesta sexta-feira, Thor – O Mundo Sombrio, realmente superou todas as expectativas.
A história está muito bem estruturada, as cenas de luta e ambientes alienígenas feitos de tal maneira que nos sentimos fora do planeta Terra. Os atores convencem que são os personagens das hqs, difícil será não ver novamente antes que saia de cartaz.
A trama acontece após o eventos narrados no filme dos Vingadores (2012). O meio irmão de Thor, Loki, está preso por crimes contra Asgard e a Terra, o deus do trovão anda pela cidade dos deuses perdido em seus pensamentos por sua amada Jane e a vida transcorre normalmente até que um mal do passado ressurge para tentar destruir o universo e buscar vingança contra seus inimigos. Esses terríveis vilões são liderados pelo maléfico Malekith, um elfo negro, que quer destruir os nove reinos e construir seu próprio império de caos e degradação.
Parece um tema repetido em outras produções, mas o importante é que o roteiro não deixa margem para especulações e somos levados entre uma ação até outra sem saber o que esperar é um tipo de suspense que fazia muito tempo que não era apresentado ao público. Não quero estragar a diversão, mas prestem atenção ao deus da trapaça Loki, ele rouba a cena em várias ocasiões.
Estrelado por Chris Hemsworth, Natalie Portman, Tom Hiddleston, Stellan Skarsgård, Idris Elba, Christopher Eccleston, Adewale Akinnuoye-Agbaje, Kat Dennings, Ray Stevenson, Zachary Levi, Tadanobu Asano e Jaimie Alexander, com Rene Russo e Anthony Hopkins como Odin, Thor – O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World) é dirigido por Alan Taylor, produzido por Kevin Feige p.g.a. a partir de uma história de Don Payne e Robert Rodat. O roteiro é de Christopher L. Yost e Christopher Markus & Stephen McFeely e é baseado no clássico super-herói da Marvel, Thor, que apareceu pela primeira vez na revista em quadrinhos “Journey into Mystery” nº. 83, em agosto de 1962.
Não saia do cinema antes de terminarem os créditos, pois há duas cenas adicionais espetaculares. A primeira logo após os créditos dos atores principais e a segunda ao término de todos os componentes da produção.
Vá ao cinema preparado para emoção do começo ao fim.
por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias