Crítica: Terremoto
Terremoto, o nome já diz tudo, o longa traz outras pequenas histórias, mas é a catástrofe a maior estrela . Quem gosta de tramas com esse tema e de ver pontos turísticos dos EUA sendo destruídos pelos diretores, vai gostar do novo filme de Brad Peyton.
Dwayne Johnson é um homem gabaritado em resgates, logo no inicio do filme, que é recheado de ação, uma cena bastante tensa mostra ao público como o personagem Ray é competente no que faz. Após essa sequência de tirar o fôlego a trama apresenta o lado frágil e emocional do protagonista, sua família.
Dwayne Johnson é o herói, sua ex mulher é a pessoa que ele ama, sua filha Blake é a garota esperta que faz um personagem que demonstra a relação entre pais e filhos, e os irmãos Ollie e Ben são os que se unem a Blake na busca da sobrevivência. Tudo é bem elaborado no quesito personagens .
Além do Terremoto o longa traz outras questões também, como o cada um por sí, o quanto algumas pessoas podem ser egoístas na hora do desespero, outro tema abordado é a tecnologia, a importância do desenvolvimento e investimento tecnológico para alertar as pessoas das catástrofes naturais.
A fotografia é muito bonita, a cidade de São Francisco é um ícone mundial e ela é bem trabalhada nos efeitos visuais. A trilha sonora é fraca, não inova. E a bandeira dos Estados Unidos evidenciada no longa é um pouco desnecessária e patriota demais.
O filme não traz nenhuma novidade, tudo é um padrão do que já existe na indústria cinematográfica, mas mesmo assim o longa é envolvente e serve bem na questão de entreter o público.
Mas apesar de tudo, Terremoto: A falha de San Andreas é bem divertido, ainda mais se for visto na tecnologia 4D. Quem gosta do Dwayne Johnson, que vive um herói novamente, vai gostar de ver a atuação do astro. O clima tenso da trama é bem legal também. Se o espectador quiser matar um tempo vale a pena conferir.
por Tatiane Teixeira – Especial para CFNotícias