Crítica: As Tartarugas Ninja


tartaruga_textoEm 1984 nasciam as Tartarugas Ninja nos quadrinhos, não demorou muito e em 1987 viraram desenho animado (a animação acabou em 1996). Os personagens Leonardo, Raphael, Donatello e Michelangelo fizeram a diversão de quem teve sua infância ou adolescência no período em que a série estava em exibição, e é para os que estavam com saudades que, depois de 18 anos, o quarteto volta às telas.

“As Tartarugas Ninja” conta como tudo começou, narra para o espectador que ainda não conhece a história do quarteto todos os detalhes da criação dos adolescentes ninjas mutantes. O longa traz como vilão o Destruidor, um ser indestrutível que tem muita raiva da humanidade. April O’Neil (Megan Fox) jornalista do canal 6, atrás de um furo de reportagem acaba se envolvendo com o maldoso grupo liderado pelo destruidor Clã do Pé.

Voltado para o público adulto, que viveu o tempo de sucesso dos personagens, o filme possui um bom toque de humor, muita ação, ótimos efeitos especiais e muita informação visual. O roteiro, apesar de ter algumas coisas explicadas com a conveniente coincidência, é bem interessante e deixa o longa fácil de ser entendido pelo  espectador que nunca viu nada sobre o quarteto.

Com a indústria cinematográfica de super heróis em alta, os protagonistas não ficam atrás de nenhum outro personagem heroico, a trama consegue passar bem para o público toda a característica da personalidade de cada um e aproxima bastante o espectador de cada tartaruga, desde a primeira cena.

O ponto mais forte da história é a relação que o roteiro consegue estabelecer entre os heróis e a plateia – as cenas de ação também  são um bom atrativo para quem gosta de ver muitas lutas, explosões e situações de perigo.

Uma boa pedida para os que procuram diversão – o humor utilizado nas cenas é agradável. A produção traz momentos de tensão, o vilão é forte, irritante e malvado,  os efeitos visuais garantem bastante emoção para quem for assistir com a tecnologia 3D e pode ser um boa oportunidade para os pais mostrarem ao seus filhos os heróis da infância deles.

por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias