Crítica: “Talvez uma História de Amor”


Estrelado por Mateus Solano, “Talvez Uma História de Amor” é o mais novo filme nacional que chega aos cinemas. Para quem acha que o cinema nacional não sabe contar boas histórias de amor, o título dirigido, roteirizado e produzido por Rodrigo Bernardo prova o contrário. É isso mesmo! O longa é interessante, divertido, inteligente e romântico.

Na história, Virgílio (Mateus Solano) é um publicitário com a vida toda programada, bem certinha. Para se ter ideia, sua preocupação é tão grande que ele chega a recusar uma promoção para justamente não ter que mudar sua rotina. No entanto, tudo vira de cabeça para baixo quando recebe um recado da sua namorada, Clara, terminando o relacionamento.

O curioso é que o rapaz não se lembra da garota e nem de estar namorando. Bastante incomodado com a situação, ele procura uma psicóloga (Totia Meireles) e descobre que parte de sua memória foi apagada. Com isso, o protagonista tenta descobrir quem é a tal Clara.

A partir daí, a trama fica interessante, afinal de contas, o mistério sobre a identidade da namorada misteriosa é só revelado nas cenas finais. E esse é o ponto mais positivo do longa. A cada passo que Virgílio dá em sua investigação, é possível ficar curioso e até ansioso para saber mais detalhes da mulher procurada.

Isso também acontece, claro, por causa da atuação carismática de Solano. O ator conquista o público, pois sempre é objetivo e certeiro nos gestos e nas falas do seu personagem.

Para quem gosta de um romance leve, descontraído e apaixonante, “Talvez Uma História de Amor” é uma escolha segura, afinal de contas, é criativo, simples e bem preciso com sua missão de entreter as pessoas. Vale a pena!

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias