Crítica: Super Quem? Heróis por Acidente


Chega aos cinemas “Super Quem? Heróis por Acidente” (Super-héros malgré lui). uma surpreendente e hilária comédia franco belga que parodia grandes títulos das telonas.

Temos a história de Cédric Dugimont (Philippe Lacheau que também assina o roteiro junto a Jukien Arruti, Pierre Lacheau e Pierre Dudan, além de assumir a direção do longa) que tenta de toda forma se tornar um ator reconhecido por sua arte, mas consegue apenas papéis em comerciais de segunda categoria e trabalha como entregador em um emprego temporário.

Sua vida muda radicalmente quando uma grande oportunidade surge e o convidam para interpretar o papel do super-herói Badman, no filme homônimo que faz clara alusão ao Cavaleiro das Trevas da DC Comics (não só pela semelhança do nome, como pela vestimenta, acessórios, atitudes e arqui-inimigo).

Só que Cédric sofre um acidente de carro durante as filmagens – quando acorda não possui mais lembranças de quem era e pensa que é o herói de verdade. A partir deste momento, todas as confusões que poderiam acontecer se materializam na vida do desafortunado protagonista.

Eu me diverti muito com a comédia e com todas as citações e referências ao mundo dos super-heróis que são apresentadas durante toda a narrativa. Quem é fã de HQ’s e adaptações cinematográficas do gênero não terá dificuldade em perceber os vários detalhes acrescentados em cenas diversas.

Todos os personagens participam da ação de alguma forma, com citações ou outra referências – algumas vistas no trailer, mas que se tornam mais engraçadas quando visualizadas sem conhecimento prévio de como foram encaixadas na produção.

Com classificação etária estabelecida para público a partir de 14 anos, “Super Quem? Heróis por Acidente” conta com um humor sagaz, que claramente só se preocupa em proporcionar bons momentos de diversão, não aparentando ter pretensão de tecer críticas profundas que nem caberiam nessa proposta.

O elenco parece descontraído e integrado, mesmo em cenas que enveredam para piadas de qualidade mais duvidosa. São trabalhadas várias sequências com o chamado “besteirol” e até as citações menos engraçadas ainda nos fazem sorrir, ou seja, vale a pena dar uma chance ao filme.

por Clóvis Furlanetto – Super Editor

*Título assistido em Cabine de Imprensa Virtual promovida pela Paris Filmes.