Crítica: Se eu Ficar


seeuficarDepois de A Culpa é das Estrelas, que fez sucesso entre os jovens e deixou muita gente chorando, Se eu Ficar é a nova pedida para quem aprecia a combinação de drama e comédia romântica. Baseado no romance If I Stay, de Gayle Forman, e dirigido por R.J. Cutler, o longa conta a vida da adolescente Mia (Chloë Grace Moretz), de 17 anos, e do namorado Adam (Jamie Blackley).

Quando a jovem violoncelista acredita que decidir entre a escola de música e o futuro do seu namoro é o maior dos seus problemas, um trágico acidente de carro muda completamente sua vida e a coloca em um universo paralelo repleto de medo e dúvidas. Fora de seu corpo, Mia descobre que ainda há uma família a esperando e que o toque de Adam é fator decisivo para que ela escolha entre a vida e a morte.

Com a ótima combinação entre rock e música clássica, o filme é quase um musical: inúmeras cenas dos shows do rockeiro Adam se misturam com o completo silêncio do hospital que vira o cenário primário da história. Em outras cenas, é o talento de Mia com seu instrumento que encanta os ouvidos.

A história não é linear e não segue uma cronologia óbvia. A cada momento vemos o enredo entrelaçar o passado ao presente e aguçar cada vez mais a expectativa em relação ao futuro de cada personagem.

Destaque para a atuação de Chloë que, apesar de ainda ter feições infantis, já consegue encarar um papel mais maduro.

por Kelly Amorim – Especial para CFNotícias