Crítica: Predadores Assassinos


Com a produção de Sam Raimi e direção de Alexandre Aja, “Predadores Assassinos” (Crawl) é uma boa surpresa em meio a tantos filmes desastre e de monstros que têm chegado às telas de cinema nos últimos tempos.

Com uma trama simples e enxuta, o filme foca em situações tensas que misturam aventura, ação e suspense e um leve flerte com o terror. A trama nos mostra a evacuação de uma cidade na Flórida devido ao alerta da proximidade de um furacão. Haley (Kaya Scodelario) – que participa de uma equipe de natação – é avisada pela irmã, depois de um treino, que o pai Dave (Barry Pepper) talvez não tenha recebido o alerta e possa estar em perigo imediato.

Contra as óbvias instruções das autoridades, Haley parte em direção ao furacão em busca do pai ou pelos menos de notícias que indiquem seu paradeiro. Com a providencial ajuda da cachorrinha da família, Sugar (Cso-Cso), ela o encontra no porão de sua antiga casa desmaiado e machucado.

O motivo do ferimento aparece logo: dois grandes jacarés que com a chuva e enchente crescente entraram no lugar e parecem dispostos a destruir tudo e todos que encontram pela frente – incluindo os protagonistas.

A partir daí, o roteiro escrito por Michael e Shawn Rasmusse, se desenrola em uma sucessão de complicações (algumas mais óbvias, outras bem surpreendentes) que o trio formado por Dave, Haley e Sugar precisa enfrentar na tentativa de escapar com vida.

Com apenas uma hora e vinte de duração, o texto é conciso, sem enrolação, e surpreende pela qualidade em um tipo de gênero de filmes que não costumam ser famosos por se ater à realidade.

Uma boa pedida para quem não gosta de produções de terror propriamente dito, mas ainda assim busca um suspense de qualidade e uma boa dose de adrenalina.

por Isabella Mendes – especial para CFNotícias