Crítica: Pixels
Pixels é uma ficção cientifica para quem gosta ou viveu a era dos games da década de 80. Pac-man e Donkey Kong e muitos outros deixam de ser um jogo de vídeo game e passam a guerrear contra os seres humanos.
O longa é a adaptação de um curta metragem feito por Patrick Jean em 2010, uma ideia criativa que ganhou o público na época tendo milhões de visualizações no Youtube, na história de aproximadamente 2 minutos, Patrick mostra carros, prédios e metrôs sendo destruídos pelos games.
Já no filme de 106 minutos tem-se os games, a cidade e os personagens. Sam Brenner ( Adam Sandler) é inteligente e ótimo jogador de vídeo game, mas virou um talento desperdiçado depois de perder o campeonato mundial de gamers para Eddie Plant (Peter Dinklage), agora Brenner é apenas um cara frustrado que instala equipamentos eletrônicos.
Mas a vida de Brenner muda quando seu amigo de infância Will Cooper ( Kevin James), agora presidente dos Estados Unidos, informa que uma base militar foi atacada por forças desconhecidas que parecem um vídeo game. A partir daí o personagem de Adam Sandler que era apenas um qualquer vira o super-herói do filme. Eles então resolvem fazer uma equipe dos melhores jogadores dos clássico antigos para salvar o mundo.
A trama é divertida, e é uma ficção científica antes de ser comédia ou qualquer outro gênero. O roteiro é bem interessante e as cenas prendem bem a atenção. Os personagens são bem padrões de um filme de humor, mas mesmo assim vão cair na graça do público. Os efeitos visuais são muito bem feitos a trilha e os efeitos sonoros são na medida certa e as sequências cômicas algumas são bem sucedidas e outras nem tanto.
Mas de uma maneira geral, Pixels é um filme que vale a pena ver, é um bom entretenimento, que tem sequências boas de ação e que traz nostalgia ao público que curtiu a infância ou a adolescência em 1980 e 1990.
por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias