Crítica: “Paddington 2”


Chega aos cinemas a continuação das histórias do ursinho mais carinhoso e carismático do mundo: Paddington 2″ (Paddington 2) promete ainda mais ação e surpresas que seu primeiro filme “As Aventuras de Paddington”, lançado em 2014.

No longa anterior, o pequeno e inocente urso nos é apresentado, bem como seus tios Lucy e Pastuzo, que vivem em uma paradisíaca floresta. Mas quando sua tia fica viúva e vai viver em uma casa de repouso, o jovem urso parte para  viver uma nova vida em Londres, e depois de várias desventuras, finalmente é adotado pela incrível e hilária família Brown.

Agora vemos Paddington já integrado na sociedade inglesa com amigos, família e uma imensa vontade de conhecer a tudo e todos. E como sua tia Lucy fará aniversário (100 anos!) precisa comprar um belo presente, que se apresenta na forma de um livro pop-up muito caro e antigo. Mas com genialidade e muita força de vontade, o ursinho irá arrumar diversos trabalhos para juntar o dinheiro suficiente para comprar essa edição especial.

Porém, ele não contava com a interferência de uma figura maléfica (personagem de Hugh Grant), que roubará o objeto de seu desejo e ainda por cima o incriminará. Agora será necessário muito esforço e união de Paddington, família e amigos para sair dessa tremenda confusão.

Com mais de 150 livros publicados, as histórias do personagem Paddington foram criadas pelo escritor Michael Bond no final dos anos 1950 e fazem sucesso há mais de 60 anos na Inglaterra. O autor faleceu em junho de 2017, aos 91 anos.

É um filme para toda a família. Com um roteiro leve e sagaz, que prenderá a atenção de todos. Como é uma produção em live-action (com interação de personagens digitais e elenco real), sempre fica a dúvida se podemos ter realmente uma imersão na trama, mas posso dizer sinceramente que Paddington foi desenvolvido tão realisticamente, que é impossível afirmar o que foi inserido do que é realidade.

Vá ao cinema com a mente aberta e saia com a alma leve com esta história que comoverá até o mais duro dos corações.

por Clóvis Furlanetto – Editor