Crítica: “Os Incríveis 2”


Demorou mas chegou. A família Pêra está de volta e isso é incrível! Para quem estava com saudades de Roberto (Sr. Incrível), Helena (Mulher-Elástica), Violeta, Flecha e Zezé (o melhor de todos), o novo longo da Pixar, “Os Incríveis 2”, é um deleite para quem gosta de animação e super-heróis.

Isso porque a tão aguardada sequência do longa de 2004 se apresenta de forma carismática, alegre e divertida do início ao fim. Tudo por causa de um roteiro dinâmico e amadurecimento do seus principais personagens.

Se no primeiro filme Roberto arranja um emprego misterioso para sustentar a família, agora é Helena quem resolve trabalhar fora de casa. Em um lugar onde os heróis ainda não são bem vistos pela sociedade, ela aceita a proposta de um milionário para tentar mudar a opinião pública sobre o assunto.

Enquanto isso, Beto assume os trabalhos domésticos, tendo que cuidar da casa, ajudar Flecha com o dever de casa e tentar ajudar Violeta a conquistar o paquerinha da escola. Se não bastasse, ainda tem a descoberta dos poderes de Zezé, que parece descontrolável toda vez que se irrita.

E é justamente no bebê que o longa tem o seu ponto mais forte. A partir do momento em que sua principal força é descoberta, o que temos são vários momentos engraçados, alegres e estonteantes.  Destaque para a parte em que o Sr. Incrível, totalmente cansado, leva seu caçula para ficar uns dias com a “tia” Edna (outra que rouba a cena).

Novamente, a melhor estilista de super-heróis chama atenção com seu jeito rabugento e capacidade de fazer trajes modernos e poderosos. Já pensou se ela tivesse criado a roupa do Lanterna Verde para o fatídico longa de 2011?

Voltando ao que interessa, “Os Incríveis 2” é diversão garantida, afinal de contas, é uma das melhores (se não for a melhor) sequências que a Pixar já fez. É melhor que “Procurando Dory”, que os dois últimos “Carros”, entre outros filmes. E mais: não sei se veremos um terceiro “Os Incríveis”, mas o fato é que há material para isso.

Tá na hora de vestir o uniforme, colocar a máscara e correr para o cinema!

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias