Crítica: No Olho do Tornado
Tenso, essa é a palavra que defini o filme no olho do tornado. O longa narra a história de três grupo de pessoas distintas, os caçadores de tempestades, os dois bobões que buscam aventura e uma família de pai e filhos em crise.
A primeira cena do longa, antes mesmo dos créditos, já mostra ao público o perigo de um tornado, que chega sem aviso e com muita força. As próximas cenas do filme seguem apresentando quem serão os personagens, é uma das poucas partes da trama que a tensão não existe.
Quando já conhecemos todos os personagens, o roteiro nos apresenta como cada um vai se envolver com a situação de perigo central do filme, o tornado,, então o primeiro fenômeno natural acontece, e a partir daí o longa se desenrola.
Sem astros do cinema o filme consegue despertar a atenção do público carente por boas aventuras cinematográficas, o roteiro é bem elaborado e tem preocupação em deixar os personagens e suas histórias justificadas para o espectador, dessa forma deixando-o mais próximo de quem assiste ao longa.
O roteiro faz o público torcer pelos personagens, o fato de querer que os protagonistas tenham um final feliz deixa o espectador tenso. As situações de risco consecutivas e ininterruptas faz com que a atenção não se desfaça durante as cenas do filme.
Um ponto bem interessante do roteiro é que em outros longas mais conhecidos sobre catástrofes naturais os protagonistas tentam fugir do perigo, e no caso de no olho do tornado os personagens ou procuram pelo perigo ou estão obrigados a encará-lo.
A união de histórias também é um ponto forte do roteiro, essa técnica utilizada já em outros roteiros, deixa o longa interessante, o caráter heróico de alguns personagens é algo bacana nas cenas também, para quem gosta de mocinhos no cinema.
O roteiro é repleto de contextos como relações entre familiares, buscas obcedas por algum objetivo e generosidade. É interessante olhar para essa trama vendo também o que se pode retirar de mensagens, e não só focado na aventura que o filme oferece.
O longa é uma boa pedida para quem estava com saudade dos filmes de aventuras e fenômenos naturais, é um ótimo passatempo que oferece diversão para o público, e não deixa a desejar nos efeitos especiais e na fotografia.
por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias