Crítica: O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio


Definitivamente a década de 1980 está de volta. Temos agora a continuação de um clássico do cinema de ficção científica e mundos distópicos. Estou falando de, nada mais nada menos, que o retorno em grande estilo de O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (Teminator: Dark Fate), dirigido por Tim Miller e com o apoio e visão do criador da franquia James Cameron. Os cinemas vão vibrar (literalmente) com essa estreia.

Quando o O Exterminador do Futuro (The Terminator) estreou em 1984 foi uma revolução da parte técnica e de efeitos especiais, com o de roteiro de um futuro sinistro para a humanidade que estava em processo de extinção por terríveis máquinas mortais. E claro que houve uma sequência, O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day) em 1991. Ambos dirigidos por James Cameron.

Este dois filmes são a base para a trama de O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio, pois temos a continuação da linha de tempo criada anteriormente por Cameron quando Sarah Cornor (Linda Hamilton) e o temível Exterminador modelo T-800 (Arnold Schwarzenegger) se enfrentaram pela primeira vez em 1984, quando ela era o alvo da temível SkyNet, depois em 1991, quando seu filho e futuro líder da resistência John Connor é quem deveria ser exterminado. E com o sucesso de Sarah Connor, a linha do tempo foi restaurada e o mundo estava salvo.

Era o que todos pensavam, pois surge de um futuro alternativo REV 9 (Gabriel Luna), um novo exterminador, mais violento, mais versátil e mais mortal. Agora ele quer terminar com a vida de Daniela Ramos (Natalia Reyes), mas enfrentará  Grace (Mackenzie Davis), uma humana alterada – além do grandioso retorno de Sarah Connor e do T-800 com uma nova programação.

Como disse no início deste texto, é um retorno aos bons tempos dos anos 1980 e 1990, pois  a ambientação está perfeita: temos a nítida sensação de uma continuação dos filmes anteriores em sua concepção original, mas com os toques do nosso atual cotidiano. Linda Hamilton está maravilhosa e em uma forma invejável, Schwarzenegger ótimo como o ser cibernético que lhe rendeu fama mundial.

Claro que não esqueci de comentar que há outras continuações:  O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (2003), O Exterminador do Futuro: A Salvação (2009) e O Exterminador do Futuro: Gênesis (2015), então O Destino Sombrio pela cronologia seria o sexto filme, mas pela história agora é o terceiro. O motivo desta mudança radical foi colocar ordem na linha temporal e pelo público não ter aceitado bem os anteriores. Mas em minha opinião são produções válidas e merecem um  tempo para que você assista e tire suas conclusões.

Vá ao cinema preparado para exterminar sua ansiedade.

por Clóvis Furlanetto – Editornator