Crítica: O destino de Júpiter
Mila Kunis, Channing Tatum, Sean Bean e o ator do momento Eddie Redmayne, fazem parte do elenco recheado de astros de O destino de Júpiter. O tema é ficção científica, os efeitos visuais são de ótima qualidade e os diretores são os mesmos de Matrix, será que esse longa é bom?
A trama narra a história de Júpiter Jones (Mila Kunis), uma jovem que leva uma vida simples trabalhando de empregada junto com a sua mãe e com a tia. A garota não sabe, mas ela é herdeira de uma grande responsabilidade, ela é a rainha do universo. É por esse motivo que seres de outro planeta tentam fazer de Júpiter sua aliada. Mas como ela é inocente e novata e está em uma situação muito perigosa Caine (Channing Tatum) acaba virando um grande amigo. Dessa forma a aventura começa.
O destino de Júpiter é um longa bem interessante em termos de efeitos visuais, não fica devendo, com cenas muito bem trabalhadas e agradáveis aos olhos do espectador. A trilha sonora tem muita harmonia com os acontecimentos do longa, e deixa a trama bem bacana.
Porém, a personagem de Júpiter demora a mostrar algo interessante, ela parece frágil quase que o filme inteiro, parece até mesmo um princesa de conto de fadas que está sempre a espera de alguém para lhe salvar, e nesse caso o príncipe é Caine, um personagem sério, responsável e herói.
Os irmãos Wachowski adoram uma história um pouco mais elaborada, algo diferente do convencional, e O destino de Júpiter é realmente isso uma boa idéia para uma ficção científica, mas a trama é um pouco fraca, para diretores de Matrix e V de vingança, o novo trabalho fica devendo em termos de enredo, a história do longa é um pouco fraca e em alguns momentos confusa para o telespectador, apesar de ter diálogos em que as explicações ficam evidentes, há longos minutos de indefinição para o público.
Para algumas pessoas o longa pode ser um pouco cansativo. A idéia central do filme é muito boa, é no desenvolvimento que parece que algo não deu muito certo, porém há momentos bem divertidos no filme e boas sequências de cenas de ação. Se o espectador já tem interesse de assistir vale a pena conferir, agora se preferir ver outros títulos no cinema talvez deva pensar um pouco antes de ir ver Destino de Júpiter.
por Tatiane Teixeira – Especial para CFNotícias