Crítica: O Chamado 3
Entrou em cartaz a terceira continuação do thriller de terror que abalou as estruturas do gênero em 2002: “O Chamado 3” (Rings) promete levar o espectador a um novo patamar de suspense e medo.
Quando “O Chamado” (The Ring) foi lançado sua temática inusitada transformou o terror clássico, pois uma tecnologia da época (videocassete) agora era utilizada para fornecer vítimas para um espírito com sede de vingança.
As vítimas encontravam uma fita de vídeo com um pequeno filme com cenas aleatórias, e após assistirem , imediatamente seu telefone (fixo e com fio) tocava e ouviam uma voz dizer “seven days” (sete dias): era a entidade Samara passando a sentença de morte da pessoa para os próximos dias.
De lá para cá muita coisa mudou. Temos uma tecnologia mais avançada com celulares, tablets, Internet e muitas outras parafernálias e a pequena Samara acompanhou essa evolução e se adaptou para “O Chamado 3”.
Claro que não darei spoilers para não estragar seus momentos de terror, mas esta continuação tem um diferencial de suas antecessoras que focaram apenas nas mortes. Agora há uma história dentro da história que nos mostrará um novo aspecto da malvada alma que aterroriza a vida de todos os que se atrevem a ver seu vídeo amaldiçoado.
Infelizmente algumas adaptações nesta nova versão deixaram de lado pontos já explorados e explicados nas anteriores o que nos deixa com um certo problema cronológico, mas fora isso a trama que em um primeiro momento nos parece com um terror conhecido e simples, nos transporta pra um suspense que culmina em um final surpreendente. Eu, particularmente, fiquei atônito.
Vá ao cinema antes que seus sete dias acabem e atenda ao chamado do medo.
por Clóvis Furlanetto – Editor