Crítica: Mortal Kombat
Chega aos cinemas a esperada obra de ação baseada em um famoso jogo de vídeo game que promete muita aventura, cenas empolgantes, lutas e diversão. “Mortal Kombat” (Mortal Kombat) traz aos fãs a sensação de um retorno glorioso do game na tela grande.
O jogo Mortal Kombat foi lançado originalmente em 1992 e, desde então,gerou várias sequências para filmes em animação e live-action. A primeira adaptação cinematográfica ocorreu em 1995 com a direção de Paul W. S. Anderson e foi um sucesso de público na época.
Na narrativa temos diversas lutas ao estilo socos, chutes e habilidades especiais, nas quais cada participante pode escolher um personagem específico e lutar até vencer o combate mortal.
O título do filme é referência a uma disputa milenar entre forças da Terra e outras dimensões pelo direito de dominar nosso planeta. Em ocasiões anteriores, este foi o tema central e as obras fechavam sempre na questão da luta derradeira.
O que é mais interessante na nova produção é que temos muita luta e ação, mas o tal combate final não é o centro da narrativa, o que é uma decisão arriscada e inteligente da produtora, pois se tudo der certo, e houver uma continuidade no futuro, teremos a chance de acompanhar uma saga com várias histórias que nos revelarão curiosidades e segredos de personagens importantes.
Na trama somos apresentados aos personagens mais conhecidos do game: Sub-Zero (Joe Taslim), Sonya Blade (Jessica McNamee), Jax (Mehcad Brooks), Kano (Josh Lawson), Lorde Raiden (Tadanobu Asano), entre outros. Já Cole Young (Lewis Tan) foi criado para o filme e tem uma importante e inesperada ligação com uma das figuras principais, que farão os fãs estremecerem nas poltronas.
E a luta é pela vida, pois o vilão Shang Tsung (Chin Han) deseja evitar a batalha final matando os adversários antes do confronto propriamente dito. O que ele não contava é que esse grupo tão diferente, que surge como a linha de defesa da Terra, contaria com integrantes tão hábeis.
Não espere um roteiro muito elaborado, mas tenha em mente que, para o que se propõe, é um material excelente. O foco é a ação e, claro, as lutas – prestem atenção nos detalhes das coreografias e no uso dos poderes arcanos. Quem conhece o jogo deve sair bem satisfeito e os que conhecem agora também devem gostar do que é apresentado em tela.
Não contarei mais, pois seria estragar a surpresa e a diversão. Vá ao cinema ou assista na plataforma digital quando estiver disponível no Brasil (a HBO Max chega ao país em junho), mas não perca essa chance de lutar pela liberdade da humanidade.
por Clóvis Furlanetto – Editor Fatality
*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Warner Bros. Pictures.