Crítica: Minhocas
Estreia no Brasil, nesta sexta-feira (13 de dezembro), “Minhocas”, a primeira animação em stop motion produzida no Brasil. Essa técnica é a mesma utilizada nos sucessos “A Fuga das Galinhas”, “A Noiva Cadáver”, “Piratas Pirados”, entre outros. Quem empresta a voz para os principais personagens é o ator global Daniel Boaventura , a cantora Rita Lee e o lutador de MMA Anderson Silva.
O filme conta a história do pequeno Júnior, um sonhador que tem dificuldade de fazer amigos, mas que ganha tudo da mãe. Por isso, acaba sendo vítima de bullyng das crianças da rua. Certo dia ele é desafiado pela turma, mas acaba indo parar em um lugar novo e bem perigoso junto com o pequeno Nico.
No meio dessa confusão, os dois encontram Linda, uma minhoca que fugiu de casa e que tenta acabar com os planos de Big Wig, um tatu bola megalomaníaco que quer se vingar gratuitamente manipulando todas as minhocas. A partir daí, os três aventureiros precisam exterminar com o plano maligno antes de voltar para casa.
Muitos podem não gostar e até adquirir certo preconceito com o produto nacional, mas o fato é que “Minhocas” coloca o Brasil de vez no cenário de animações. Sem dúvida algo bem importante. O filme é baseado no curta metragem homônimo, vencedor de 11 prêmios no Brasil, incluindo o Animamund, um dos festivais mais respeitados de animação.
Como trama, o longa é bem previsível deixa um pouco a desejar, mas impõe a superação de todos que estiveram no projeto em colocar no mercado algo satisfatório e corajoso, dentro do cenário com poucos recursos e sem muito incentivo financeiro.
por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias