Crítica: Jurassic World
Passados 22 anos da estreia do primeiro filme chega aos cinemas de todo o país “Jurassic World” que não é uma refilmagem, como essa avalanche de remakes que estamos acompanhando neste ano de clássicos. Dito isto, caros leitores, é uma produção que vale a pena ser vista e revista nas grandes telas das salas de exibição.
Ao todo foram 3 produções anteriores: “Jurassic Park” (1993), “The Lost World: Jurassic Park” (1997) e “Jurassic Park III” (2001), mas engana-se quem pensar que a nova trama é a quarta parte. Pelo que podemos perceber em “Jurassic World” a ilha original dos perigosos dinossauros (alguns nem tanto) foi remodelada e preparada para receber visitantes. É realmente um parque temático com uma gama diversificada de espécies carnívoras e herbívoras.
Mas em como toda boa história há a necessidade de drama, emoção, ação e perseguição de humanos por animais gigantescos. E não há do que reclamar, pois o parque está cheio com vinte mil visitantes e uma falha (humana, claro) fará todos entrarem no cardápio da mais nova atração: Indominus Rex, uma híbrido de várias espécies de dinossauros e só para deixar um gosto de terror citarei uma: T-Rex e… algo bem perigoso, imaginem o que pode acontecer se esta criatura ficar à solta na ilha.
Temos boas atuações de Chris Pratt (Guardiões da Galáxia) e Bryce Dallas Howard (Histórias Cruzadas), que representam o ponto de principal da história, mas um furo de roteiro – que a meu ver foi uma das poucas coisas erradas no filme – apenas ofuscou um pouco a ação: Claire (Bryce) precisa correr por todo o parque em áreas pantanosas, com lama e terra até aí nada de diferente, se não fosse o fato de estar utilizando um sapato de salto alto tipo agulha.
O 3D é básico sem grandes novidades. De resto temos ótimas cenas de ação, suspense, terror e principalmente muita luta de dinossauros.
É uma produção que deve agradar a todos – eu saí satisfeito e querendo mais.
E temos algo novo: a interação entre dinossauros e humanos foi levada para outro nível de relacionamento, claro que há o cara mau que quer utilizar os animais para fins escusos, mas a natureza tomará seu próprio rumo.
Liberte a fera que vive em você e vá com suas garras à mostra ver este filme que é emoção pura.
por Clóvis Furlanetto – editor CFNotícias