Crítica: Jersey Boys – Em Busca da Música
Baseado no musical da Broadway, chega aos cinemas do Brasil, nesta quinta-feira (26 de junho), “Jersey Boys: Em Busca da Música”, filme que conta a trajetória de Frankie Valli e do grupo “Four Seasons”.
Assim como Ton Hanks em “The Wonders – O Sonho não acabou”, Clint Eastwood (Menina de Ouro) assume a cadeira da direção de um musical. O diretor e ator consagrado repete o resultado do colega, entregando um resultado ótimo, com um filme ágil e com músicas emblemáticas.
O refrão “I love you baby, and if it’s quite alright, I need you baby, to warm the lonely night, I love you baby, trust in me when I say…”, todos conhecem por ser repertório obrigatório em celebrações de casamento e grandes festas, mas ficou marcado na voz do quarteto de New Jersey, Estados Unidos.
Na trama, o jovem Tommy DeVito (Vicent Piazzi), além de cometer alguns furtos, administra uma banda que não demora para recrutar Frankie Valli (John Lloyd Young), Nick Massi (Michael Lomenda) e o compositor Bob Gaudio (Erich Bergen).
Juntos, os quatro passam a fazer grande sucesso com as músicas “Sherry”, “Big girls don’t cry”, “Walk Like a Man”, entre outras, tornando-se a maior sensação do país.
O longa foca exatamente na ascensão e na queda do grupo talentoso e ganha força justamente ao relatar todo o envolvimento do conjunto com a máfia e as diversas brigas internas, que acabaram prejudicando a carreira musical de todos.
“Jersey Boys: Em Busca da Música” não fica para trás de outros musicais, trazendo canções emblemáticas e um visual de época (a história se passa nas décadas de 1950 e 1960) totalmente propício para a produção. Mais uma vez Clint Eastwood acerta em cheio!
por Pedro Tritto – colunista CFNotícias