Crítica: Jason Bourne


Poster de Jason Bourne

O cara está de volta! Sim, o assassino amnésico interpretado por Matt Damon mais uma vez dá as caras em mais um filme eletrizante. Com o nome de “Jason Bourne”, o novo longa da franquia de ação mostra que o protagonista continua bruto, meticuloso e, acima de tudo, brutal quando o assunto é eliminar seus inimigos.

Quando se fala em trilogia Bourne, logo de cara pensamos em algo inovador. E não é para menos, já que a série trouxe uma nova transformação para os filmes de ação. Infelizmente, a nova obra de Paul Greengrass (diretor dos episódios dois e três) não traz nada de novo, mas nem por isso deve ser considerado ruim. Muito pelo contrário!

O retorno de Damon a um dos seus principais personagem da carreira resgata a essência dos três filmes originais, com perseguições eletrizantes e uma trama que, mais uma vez, faz com que Bourne busque mais detalhes sobre sua vida. Finalmente podemos esquecer o frustrante “O Legado Bourne”, de 2012, estrelado por Jeremy Renner (o Gavião Arqueiro dos filmes da Marvel).

Agora, o protagonista se lembra de tudo e vive sozinho e distante daqueles que o perseguiram. Tudo começa a mudar quando sua antiga parceira, Nick Parsons (Julia Stiles), entre em contato após acessar alguns documentos e revelar o envolvimento de seu pai durante o treinamento que o transformou em um grande assassino da CIA.

Isso acaba desagradando o novo diretor da agência, Robert Dewey (Tommy Lee Jones), e um agente traído por Bourne (Vincent Cassel). A partir daí, a dupla e mais a chefe da divisão de crimes, Heather Lee (Alicia Vikander), perseguem o herói para impedir que os segredos do governo não sejam divulgados ao mundo.

Para o fã que aguardava ansiosamente para o retorno da franquia ao cinema, a boa notícia é que os principais elementos da série estão presentes, como o jeito frio e calculista de Bourne, o chefão implacável da CIA, o matador monossilábico, as perseguições eletrizantes de carros, as lutas mano a mano do protagonista e, claro, Matt Damon.

O ator mostra que o personagem pode estar cansado, mas continua estratégico e letal na hora de enfrentar os inimigos, ou seja, ainda é o Jason Bourne que gostamos. E o astro de “Perdido em Marte” não é o único destaque. Vikander também rouba a cena ao mostrar que não é apenas um rostinho bonito e, sim, alguém com vigor e competência para combater as artimanhas do nosso herói.

Como falei anteriormente, “Jason Bourne” não é inovador como os seus antecessores. No entanto, ele sabe ser ágil, nervoso e preciso ao mesmo tempo. Com certeza, mostra que ainda é uma referência entre os filmes de ação.

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias