Crítica: Invocação do Mal 2


Cena de Invocação do Mal 2

O primeiro “Invocação do Mal”, lançado em 2013, além de ter sido um tremendo sucesso de público e crítica, conseguiu recuperar o prestígio dos filmes de terror. Para quem ainda não viu, a história de Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga, respectivamente) capricha no clima sombrio da trama e nas cenas assustadoras usando os ingredientes clássicos do gênero.

A boa notícia é que “Invocação do Mal 2” não fica para trás ao seguir essa mesma linha. Se não traz tantos sustos quanto o seu antecessor, a sequência te conquista pois é tenso o suficiente para te deixar inquieto na poltrona do cinema e sombrio o bastante para te deixar inseguro na hora de tomar água na cozinha, por exemplo (veja o filme e entenderá). Para uma obra de terror, ter características como essas é fundamental.

Além disso, o casal protagonista mais uma vez garante o funcionamento da trama com bons momentos. Um deles é quando Ed pega um violão e começa a cantar com as crianças “Can’t Help Falling In Love”, clássico do cantor Elvis Presley.

O longa também se diferencia pois traz pequenas pitadas de humor, algo difícil em filmes de terror. Aqui, essa fórmula cai bem, afinal de contas, não é exagerado e se apresenta de maneira eficiente, servindo de alívio para o espectador.

Mas no geral, a nova trama não é nem um pouco engraçada. Nela, os Warren vão até Londres para ajudar uma família que percebe a presença de um espírito dentro da própria casa. O fato é que Lorraine no primeiro momento não gosta da ideia de viajar, pois está assustada com uma visão que teve durante a investigação de um outro caso.

Mesmo assim, ela acaba cedendo e vai com o marido para a capital inglesa. Chegando lá, eles conhecem a família Hodgson e tentam ajudar a garota Janet (Madison Wolfe), a mais prejudicada no caso.

Conforme a história vai evoluindo, é possível notar que a estrutura do filme original é mantida, o que certamente vai agradar os fãs, além de garantir um ótimo suspense por trás das cenas de susto. Para quem achava que “Invocação do Mal” já tinha mostrado o seu melhor (ou o pior, depende do ponto de vista), é bom se preparar porque a sequência deixa claro que há muito mais por vir.

Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias